A 40ª edição do Super Bowl, a decisão da liga
dos Estados Unidos de futebol americano, a
NFL, é sem dúvida um dos mais grandiosos espetáculos do mundo esportivo. Os números, estatísticas, orçamentos e minúcias são de impressionar. A final do campeonato, no dia 5 –
o Super Domingo, segundo eles – em Detroit, Michigan, entre os tetracampeões Pittsburgh
Steelers e o Seattle Seahawks, será transmitida ao vivo pela rede ABC para cerca de 90 milhões de pessoas em 43,4% dos domicílios com tevê nos Estados Unidos. Uma enormidade, considerando-se que a audiência por lá é sempre pulverizada e concorrida. Tamanha repercussão eleva o preço publicitário das transmissões à estratosfera. Cada 30 segundos de anúncio na ABC custa US$ 2,5 milhões – o mesmo espaço na transmissão da cerimônia do Oscar, por exemplo, custa US$ 1,7 milhão. Calcula-se que mais de um bilhão de pessoas estarão ligadas na disputa ao redor do mundo – no Brasil, a partida será exibida pelo canal pago ESPN Internacional, a partir das 19h30.

No levantamento das estatísticas que envolvem a disputa, o site da marca de papel higiênico Scott descobriu movimentos curiosos de consumo. No intervalo do Super Bowl, de 30 minutos, os americanos, ao irem ao banheiro e acionarem suas descargas, produzem a mesma quantidade de água que cai nas cataratas do Niágara durante sete minutos. Além do jogo, com regras ainda pouco assimiladas no Brasil, o espetáculo inclui pocket shows do cantor Stevie Wonder e dos Rolling Stones. Os 70 mil lugares no estádio estão esgotados há semanas. Americanos parados em frente à tevê é sinônimo de ataque voraz às guloseimas. Será também o superdomingo do delivery. Pelo menos 15% dos torcedores pedirão comida em casa, e a Pizza Hut se prepara para entregar dois milhões de pizzas.