Veneno do bem

A aranha armadeira, uma das mais perigosas do País, pode ajudar a medicina na fabricação de medicamentos para o cérebro. Pesquisadores da Unicamp descobriram que o seu veneno consegue romper a barreira hemato-encefálica, sem danificar a estrutura cerebral. Entre as funções dessa
barreira está proibir a entrada de certas substâncias no sistema central nervoso, entre elas, alguns remédios. Os pesquisadores acreditam que é por isso que em muitos casos as vítimas das armadeiras apresentam convulsões.

 

Ar puro

Parece que finalmente os cientistas conseguiram datar a época exata
do aparecimento de oxigênio na Terra. Segundo pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, o evento teria acontecido há
2,32 bilhões de anos, dando condições para o surgimento de formas de vida. Eles estudaram uma formação na África e constataram que o enxofre existente em um mineral de uma rocha daqueles tempos continha grande quantidade de oxigênio.

Noite agitada

Depois das suspeitas – não comprovadas – de que os aparelhos celulares poderiam causar câncer, um estudo do departamento de psicologia da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, mostrou que o celular prejudica o sono
dos jovens. Dos 2,5 mil adolescentes entrevistados, 20% afirmaram acordar durante a noite para atender às chamadas de amigos. Só o fato de levar o aparelho para o quarto já compromete o descanso, pois o jovem permanece em vigília mesmo adormecido.

Novo quebra-cabeça

Os primeiros americanos podem ter surgido milhares de anos antes do que se supunha. Arqueólogos russos encontraram vestígios de ocupação humana no Ártico, num sítio localizados às margens do rio Yana, de mais de 27 mil anos. São ferramentas, armas e ossos de animais parecidos com os artefatos usados na cultura Clovis, considerada a mais antiga da América do Norte e 16 mil anos mais recente. Os antigos caçadores teriam vivido bem próximos ao Estreito de Bering, que na era glacial transformou-se numa enorme ponte de terra ligando os continentes asiático e americano.

Cicatriz de cinema

Especialistas americanos em computação desenvolveram um software baseado em técnicas de efeitos especias de Hollywood para ajudar em cirurgias plásticas faciais. Examinando uma foto tridimensional do paciente, o programa pode prever qual a reação da pele quando cortada e qual a melhor maneira de costurá-la para reduzir as cicatrizes. O único entrave, que segundo a revista New Scientist deve ser resolvido em breve, é que o software ainda não consegue diferenciar a elasticidade de uma pele jovem da de uma velha.

Mulheres modernas

As mulheres tornaram-se o alvo principal da indústria tecnológica. A International Consumer Eletronics Show, uma das mais importantes feiras de tecnologia do mundo, apresentou na semana passada vários produtos voltados para o público feminino. Entre eles, o mouse caneta (acima), da Ullman Tecnology, e o Ice Box Flip Screen, um monitor sem fio que mostra da cozinha tudo o que acontece nos outros cômodos da casa. A Apple, por sua vez, anunciou para fevereiro o lançamento nos EUA do míni iPod, um tocador de MP3 do tamanho de um cartão de visitas que vem em cinco cores: azul, rosa, verde, amarelo e branco. Ele tem quatro gigabytes de memória, capacidade para mil músicas e custa US$ 250.