As prisões americanas do Estado do Alabama são máquinas de tortura física e psicológica dada a sua inexpugnável segurança, mas nem por isso deixa de ser cidadão quem cai nelas para ser moído como presidiário. Mark Melvin está numa dessas penitenciárias, é condenado à prisão perpétua e trabalha na biblioteca da instituição. Seu advogado lhe enviou o livro “Slavery by Another Name” (Prêmio Pulitzer) que fala de escravidão e de racismo nos EUA, sobretudo contra os presos negros (Melvin é branco). A direção da penitenciária não lhe entregou o livro por causa do tema abordado. Do porteiro da cadeia ao Estado do Alabama, todos estão sendo processados porque o cidadão Melvin tem o direito
de ler o que bem entender.