Sempre que viaja ao Exterior, a presidente Dilma Rousseff cumpre o preceito constitucional e transmite o cargo ao vice Michel Temer. Mas não abre mão do poder. Ao contrário, mantém controle absoluto sobre seu governo. Na semana passada, no roteiro que se encerrou com a visita à Bulgária, terra natal de seu pai, Dilma acompanhou em detalhes as tensas tratativas sobre a distribuição dos royalties do petróleo. Ligou várias vezes para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e para o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e, por fim, ordenou que não se tomasse qualquer decisão com ela ausente do País. A votação foi adiada.


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