Parabéns ao povo brasileiro, que finalmente resolveu se orgulhar de seu próprio país. Porém, a curiosidade maior, que me levou a escrever esta carta, foi a chamada de capa. Acreditem se quiser, mas poucos minutos antes de receber em mãos a revista pelo porteiro do prédio onde trabalho, recebi no celular uma ligação internacional de uma amiga belga que atualmente faz universidade nos EUA. Ela me ligava para saber da possibilidade de se hospedar em minha casa por uns dias no mês de março próximo. Motivo: ela e os companheiros de faculdade estarão de férias e escolheram o Brasil como destino de seu giro pelo simples fato de que o pessoal está curioso para conhecer o Brasil, já que “o Brasil está na moda”, dito exatamente nestes termos, porém em outro idioma. Chegou a mencionar a repercussão internacional da atual transição política que vivemos em função da eleição de Lula. Podem imaginar minha alegria, poucos minutos depois, ao abrir o envelope de ISTOÉ e deparar com aquela frase à esquerda da foto de Luma de Oliveira? Acho que não apenas podem imaginar, mas também sentir, ao ler esta carta, a mesma alegria, que fiz questão de dividir com vocês. “O Brasil está na moda” (ISTOÉ 1738).
Christina de Morais
Montes Claros – MG

Realmente o Brasil está na moda e nosso prestígio internacional está em alta, apesar de na posse do presidente do Equador alguns dos organizadores terem errado o nome do presidente Lula duas vezes. No entanto, foi uma alegria para nós brasileiros ver que ele foi um dos mais aplaudidos. Parabéns, presidente.
Euzilene P. Leôncio
Barcelona – Espanha

O amor ao Brasil vai muito além das cores verde e amarela. Antes de enriquecer meia dúzia de “espertalhões”, o brasileiro precisa resgatar e conhecer profundamente as estrofes do Hino Nacional, nossos símbolos nacionais, a história do Brasil desde o descobrimento aos tempos atuais e governos anteriores para entender como e por que chegamos até aqui. Brasileiro autêntico se faz com disciplina, respeito, cidadania e tem a nação no coração.
Edison Orlando
São Paulo – SP

Não entendo como nacionalismo esta onda consumista. Acho que o foco editorial da revista deveria ter sido outro. Agora, vai ter gente pensando que patriota é quem usa artigos com as cores nacionais. Patriota é quem se prepara para servir ao País e não apenas se serve dele. Acho que estão confundindo patriotismo com patriotada. Não enxergo, por exemplo, como patriótico, o amparo que o governo Lula deu aos derrotados do PT nas últimas eleições. Foi preciso criar novas Pastas para garantir emprego a quem não atendeu aos anseios do povo nas urnas. Será patriótico o governo que, para atender compromissos de campanha, acolhe uma banda podre de um partido?
Carlos Roberto Cardoso
Campina Grande – PB

 

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Ministro dos Transportes
A reportagem que traz o título “Intimidade explosiva”, publicada na edição 1738 de ISTOÉ, colocou em minha boca palavras que eu não disse. Ela comete grave desvio moral, uma vez que divulga opinião que jamais existiu sobre as reportagens publicadas contra o ministro dos Transportes, Anderson Adauto. A revista afirma que “até o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP), jogou a toalha”, na matéria em que especula sobre a manutenção do ministro citado. Ainda segundo a mesma reportagem, eu teria “desabafado” com um amigo ao dizer “derrubaram o Anderson”. O que disse e mantenho é que qualquer denúncia, contra qualquer pessoa, deve ser apurada com rigor em qualquer circunstância. Essa declaração, aliás, foi comunicada a sua revista pela assessoria de imprensa do PL. Portanto, trata-se de um episódio em que a revista publicou uma declaração que não existiu sem que houvesse manifestação de interesse pela confirmação de sua veracidade. Diante do exposto, rogo por providências que corrijam a informação enganosa publicada.
Deputado Valdemar Costa Neto
Presidente Nacional do PL
Brasília – DF

Acho que é de fundamental importância que o presidente Lula tome o mais rápido possível medidas que afastem o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, no mínimo para investigação, evitando que comecem a surgir manchas sobre o seu governo, o que com certeza vai gerar a desconfiança do povo brasileiro. Assim como esse, todo caso que envolva membros do governo, pessoas ligadas a este ou funcionários públicos deve ser apurado e os responsáveis afastados de suas funções até que sejam esclarecidas todas as dúvidas sobre a idoneidade destes. Concordo que alianças políticas devam ser feitas para manter a governabilidade da Nação, mas o povo está acima de qualquer pacto político e não aguenta mais pagar a conta sobre enormes rombos financeiros que surgem a cada dia que passa.
Marcus Vinicius B. Pazutti
Alvorada – RS

Como brasileira e ituramense estou feliz e indignada ao mesmo tempo com as matérias amplamente divulgadas pela imprensa sobre o caso Aelton/Anderson Adauto. Feliz porque imagino que seja um início de moralização dos gastos públicos, com apuração de fatos, etc. e indignada por imaginar que atrás desta ampla divulgação há interesses de empreiteiros insatisfeitos com o cancelamento de licitações do DNIT, bem como de políticos da região que querem ganhar espaço queimando adversários políticos. É de conhecimento geral que políticos defendem emendas orçamentárias para suas regiões e que os recursos das mesmas ficam todos nas mãos do grupo político, através do pagamento de elaboração de projetos, consultorias, etc. Enquanto isso povo e município continuam a ver navios. O fato é tão corriqueiro que os próprios técnicos dos ministérios cujas emendas estão afetas orientam a quem busca informações que o prefeito deve entrar em contato com o parlamentar autor da emenda para que o mesmo solicite ao ministro ou secretário a liberação dos recursos. Ora, a partir da aprovação da emenda todos os outros passos deveriam seguir apenas o caminho técnico e a informação prestada a qualquer cidadão que a buscasse. Creio que grande parte desses recursos deve alimentar caixinhas de campanha. Enquanto isto, na mesma Prefeitura de Iturama e região, segundo alguns de seus funcionários, tal procedimento continua a acontecer usando para isto empresa de consultoria de Frutal, ligada a um deputado federal da região, adversário político do grupo em questão. Não questiono aqui a inocência das pessoas relacionadas e, sim, a ampla divulgação política do fato. Desejamos até que o ministro Waldir Pires ao iniciar auditoria nas prefeituras que começasse por Iturama, pois infelizmente estes abusos com recursos públicos não aconteceram apenas na administração do sr. Aelton Freitas. Vamos pois trabalhar pela moralidade do País e para que o dinheiro público seja usado para as finalidades a que se destinam. Não adianta apenas mudar ministros, é preciso curar nossos políticos.
Maria Helena Macedo
Brasília – DF

Citado na reportagem “Dossiê Iturama”, edição 1737, gostaria de informar que não faço parte da empresa CPA – Consultoria, Planejamento e Assessoria S/C Ltda., desde a data de 25 de dezembro de 1995, quando me retirei da sociedade, de acordo com contrato devidamente assinado e registrado no cartório competente. A partir daquela data, 25 de dezembro de 1995, todo o trabalho de assessoria da empresa passou a ser de responsabilidade dos sócios remanescentes Sergio José de Souza e Rômulo de Souza Figueiredo, o que inclui os serviços prestados nas Prefeituras Municipais de Iturama e Tapira, conforme noticiado.
Clodoaldo Soares
Uberaba – MG

ISTOÉ responde: O documento publicado por ISTOÉ, da
Secretaria de Receita municipal de Fazenda de Uberaba, datado
de 18 de julho de 1997 e encaminhado à CPI de Iturama, registra Clodoaldo Soares como sócio da CPA.


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