A equipe de ISTOÉ Online, selecionou alguns dos vídeos que resumem a transformação do garoto em um fenômeno teen da música pop. Assista e conheça Justin antes da fama:

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EXAGERO
Bieber presenteou a namorada, Selena, com uma sessão de “Titanic” num ginásio de basquete

O astro teen Justin Bieber, de 17 anos, que chega ao Brasil essa semana para uma concorrida miniturnê de cinco shows, experimenta, sob o brilho radiante do sucesso, o conhecido estágio por que passam todos os adolescentes. Ele já não é uma criança, mas ainda está longe de ser um adulto – embora sua fortuna e rotina de popstar lhe reservem responsabilidades de gente grande. Da mesma forma, seus fãs – os chamados “beliebers” – situam-se entre um patamar e outro. A julgar pelas letras criadas pelo jovem cantor canadense, cujos temas tratam de baladas e amor inocente, seu público estaria na mesma faixa etária do ídolo – 17 anos. Mas, o que se comprova na prática, é o contrário: os beliebers, são, na verdade, um pouco mais jovens e veem nele um modelo de comportamento. A maior parte da legião de seguidores que esgotou em poucas horas os 70 mil lugares do Estádio do Morumbi, onde acontecerão os seus shows paulistanos, está com menos de 14 anos, é ligada na internet e se revela majoritariamente feminina.

Bandas e astros pré-adolescentes sempre existiram desde o surgimento no mercado da chamada música pop. O Jackson 5, por exemplo, que tinha como estrela um Michael Jackson em idade escolar, é o primeiro grupo sempre lembrado. A novidade de Justin Bieber é que ele foi descoberto por seus fãs de forma espontânea – e isso faz toda a diferença. O cantor já era um fenômeno na rede há quatro anos quando o seu atual agente, Scott Samuel “Scooter” Braun, assistiu a Bieber interpretando covers de artistas como Usher e Stevie Wonder – seus vídeos, postados no YouTube por ele próprio, registravam na época a incrível marca de 10 milhões de acessos.

Não por acaso, Braun ainda hoje prefere que tudo em relação ao garoto tenha essa marca de simplicidade. “Acredito que, no final das contas, o segredo do marketing é manter tudo orgânico e autêntico. Fazer as crianças perceberem que o que o Bieber faz é deles. Isso inclui não produzir demais os clipes”, disse o agente em recente entrevista.

Os cinco shows da turnê “My World Tour” (que se inicia na quarta-feira 5, no Rio de Janeiro) estão, contudo, distante de qualquer amadorismo. O aparato técnico inclui seis telões gigantescos (três de alta definição) e uma esfera metálica em que se dá a sua primeira aparição no espetáculo. O repertório light faz jus à sua discografia de apenas dois CDs e reúne só 15 canções. E não adianta choradeira, mesmo vinda de um estádio lotado. Acostumado a plateias cada vez maiores, o astro não tem se mostrado nada comedido em relação a suas manias teen. Namorado da atriz e cantora americana Selena Gómez, 19 anos, Bieber a presenteou na semana passada com um programa no mínimo exótico. Ele reservou o ginásio Staples Center, em Los Angeles, com capacidade para 20 mil pessoas, e promoveu no local uma sessão de cinema só para os dois. O filme exibido numa romântica noite de sexta-feira foi “Titanic”. Bieber oferece esses mimos a Selena porque teme que ela o abandone em favor de um homem mais velho. Justamente o que acontece com o seu público mirim: ele troca de ídolo como quem larga um game ou uma roupa já manjada, de olho num modelo mais “irado”.  

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