Brasileiro do Ano

Sempre leve e descontraído, o ministro Antônio Palocci trouxe bom humor para um setor do governo onde as coisas sempre estão penduradas na aresta vertiginosa do desastre político. Contaminar os outros com bom humor natural é uma qualidade muito difícil de se encontrar no mercado humano. Dentro desse estado de espírito, Antônio Palocci consegue levar com naturalidade e inteligência o plano de governo de um partido político que parecia imerso na penumbra da sizudez. “O Brasileiro do Ano: Antônio Palocci” (ISTOÉ 1785).
Wilson Gordon Parker
Nova Fribuggo – RJ

O título de “Brasileiro do Ano” é nosso, que passamos mais um ano vendo os salários serem saqueados pela inflação que o governo diz que não existe. É de alguns milhares de brasileiros que, como eu, possuem um pequeno comércio e se viram espremidos pela falta de dinheiro dos consumidores e pela alta das tarifas, preocupando-se dia a dia em pagar impostos e demais despesas.
Luciano Raiter
Curitiba – PR

Jim Wygand

Eu acredito, como leitora, que vocês que fazem da ISTOÉ uma das maiores fontes de informação que circula em todo território nacional estão fechando o ano com chave de ouro. A entrevista com o
americano Wygand, como ele mesmo afirma ter como profissão o
Brasil, é excelente, pois seu relato sobre as diversidades do povo brasileiro, não apenas no âmbito do consumismo, mas nas suas particularidades, quebra os estereótipos que se formaram ao longo dos anos. Quando ele faz um link do presidente Lula e do presidente americano Harry Truman, convém lembrar que os EUA na época (1947) possuíam um papel de liderança internacional e uma missão geopolítica que agia em defesa de certas áreas, o que difere do nosso presidente. Existe a semelhança em se tratando de contenção. Truman liberou recursos significativos para conter avanços dos comunistas. Lula briga por respeito, por exigir que o Brasil fique num patamar de país com enorme potencial, e sem medo busca acordos. E até mesmo com humor ele tem um outro jeito de negociar, por ser cidadão do povo não tem preconceitos e busca alianças com países pelos quais seus antecessores não se interessaram. Parabéns pela entrevista. É muito gratificante ler colocações otimistas, pois foi um ano difícil e nosso país não é apenas presente, é um retrato de que é possível, com fortalecimento, ser futuro. “O país do presente” (ISTOÉ 1785).
Jane S. Farinazzo
Salvador – BA

Foi com grande satisfação e orgulho que li a entrevista com o
americano Jim Wygand, especialista em análise de risco. A verdade é que a confiança que nosso país vem demonstrando a todos é excepcional. Com isso, proporciona segurança a quem tem intenção de investir em nosso território, que possui grande potencial econômico. Todos sabem que as pesquisas revelam o interesse dos investidores, basta que os investimentos sejam efetuados de forma coerente e fiel, promovendo um elo e abrindo as portas das barreiras alfandegárias e do protecionismo dos países desenvolvidos, para que os países emergentes, como o Brasil, exerçam a livre negociação de igual para igual. É uma situação que o nosso país vinha clamando há muito tempo, mas não havia ninguém com interesse em ouvir e colocar em prática, como o presidente Lula, que a cada dia surpreende a todos com sua diplomacia.
Erinaldo Rosario Gomes
Contagem – MG

Caso Staheli

Esse é um dos casos que mais chocaram o Brasil. Só não se sabe
se os reais culpados serão presos ou se a impunidade irá reinar como
em alguns casos, como o das duas adolescentes de Recife (PE), Maria Eduarda e Tarcila, que foram brutalmente assassinadas há quase dez meses e até hoje não se sabe quem são os culpados. “Crime sem culpados” (ISTOÉ 1785).
Plínio Pereira Novaes
Recife – PE

Fax Brasília

A coluna Fax Brasília na nota “CPI em Goiás” (ISTOÉ 1785) trouxe uma informação equivocada. A notícia de que o relatório denunciou três pessoas por improbidade administrativa não é verdadeira. O relator da CPI é quem fez essa acusação, mas ela foi rechaçada pela maioria dos deputados da própria Comissão, visto que o relatório final aprovado não apresentou nomes. A fonte do jornalista Tales Faria, evidentemente, ou falhou pela pressa ou agiu de má-fé. Caso seja do interesse do jornalista aprofundar-se em tal informação, colocamo-nos à inteira disposição para apresentar-lhe farta documentação comprobatória sobre a licitude com que foi realizada a privatização da usina de Cachoeira Dourada, e a destinação, detalhada, dos mais de R$ 900 milhões arrecadados pelo governo do Estado com o negócio. Apenas a título de exemplo da aplicação desses recursos, foram construídos 28 hospitais, dez centros de convivência de idosos, laboratório de análises do Hospital de Doenças Tropicais, seis faculdades, cerca de 2.500 casas para famílias pobres, 500 quilômetros de asfalto em rodovias não pavimentadas, cerca de cinco mil metros de pontes e bueiros que melhoraram a capacidade de escoamento da importante safra agrícola de Goiás. Enfim, foram mais de 1.500 procedimentos e obras.
Afonso Lopes
Assessoria de Comun. Soc. do gabinete do senador Maguito Vilela
Brasília – DF

Novos mercados

Tenho acompanhado com muita surpresa através de telejornais e
também por meio desta revista as diversas críticas que alguns
políticos oposicionistas e pessoas comuns têm feito sobre as
viagens do presidente Lula ao Exterior. Como estabelecer alianças, ampliar o comércio exterior, divulgar e melhorar a imagem do País
em um mundo tão globalizado? O que o presidente Lula está fazendo é mais do que normal e importantíssimo para o Brasil. “O brilho da estrela” (ISTOÉ 1784).
Magnus Guimarães B. da Silva
Goiânia – GO

“O Brasil não deve esperar que o mundo venha até ele, o Brasil deve ir até o mundo.” Esta frase do presidente Lula deixa bem claro que tipo de política diplomática o seu governo vem adotando com enorme êxito e já não cabe aqui comparações com Fernando Henrique. Só falta mesmo que uma parcela da população entenda de vez que presidente nenhum viaja para fazer turismo.
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Sendo bisneto de sírios, sinto-me orgulhoso em ver o presidente Lula se aproximar dos árabes. Por outro lado, há uma contradição nas viagens do presidente: quando candidato, vivia criticando o presidente FHC e, agora, já o superou em número de viagens.
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

Violência

Um chinês escolhe o Brasil para trabalhar e ganhar dinheiro,
alimentando o sonho de uma vida tranquila. Descobre que aqui isso não seria possível. Leva sua mala de dinheiro – exatamente como 80% dos ricos brasileiros – para o “paraíso americano”. É preso como acontece com apenas dois ou três desses brasileiros, só que na prisão é brutalmente assassinado pelos bandidos que estão dentro e fora das grades do Ary Franco. Envergonhador, chocante, estarrecedor, infame, ignóbil. Se as pessoas responsáveis pelo esclarecimento dos fatos e punição dos culpados não se pronunciarem perante nós, cidadãos deste Brasil, elas se tornarão coniventes, e nós, pobres coitados, entregues a um país sem lei, sem justiça e sem esperança. Parabéns ISTOÉ. Vocês são a nossa salvação. “Chumbo grosso” (ISTOÉ 1784).
Maria Virginia Matos O. Costa
Salvador – BA

Aventura

Excelente! Parabéns, ISTOÉ, pelo apoio e por fortalecer o
esporte no Brasil. Vamos sair desta “ditadura do futebol”.
“Limite extremo” (ISTOÉ 1784).
Alessandro Medeiros
Niterói – RJ

Banco Postal

O Banco Postal, em foco na matéria “O carteiro e o banqueiro”, publicada na edição 1783, se traduz em uma inclusão social ao sistema financeiro, sem dúvida. No entanto, a falta de segurança nas agências dos Correios que dividem sob o mesmo guarda-chuva uma filial do Bradesco é incompreensível. Não poderíamos deixar de nos manifestar quanto à preocupação com os funcionários que trabalham sob tensão. Isto é, os(as) companheiros (as) que manipulam dinheiro o fazem sem a mínima segurança. O Sintect-DF já solicitou seguranças e diminuição no horário de trabalho nas agências, mas não foi atendido. Enquanto isso, só em Brasília e no entorno já ocorreram oito assaltos, que colocaram em risco a vida dos ecetistas. Um outro aspecto é a sobrecarga de trabalho, uma vez que esses trabalhadores desempenham serviços postal e bancário com uma jornada de 40 horas a mais que um funcionário do Bradesco ao mês. Trata-se de uma exploração. A ECT e o Bradesco aguardam o quê? Uma catástrofe? As empresas têm que agir antes que seja tarde.
Moysés Leme
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
Brasília – DF

Sandy

É totalmente compreensível que Sandy esteja cansada de tanta
falação a seu respeito e dessa agressão constante de invasão de sua privacidade. Nesta entrevista concedida à revista, porém, ela mostra um ato de fuga e uma tentativa desesperada de correr de tudo o que há de mais lindo e valoroso em uma pessoa. Hoje, tudo é tão gratuito, não existem mais considerações à família, um relacionamento sério, entre outras coisas. Tudo é banal, nada tem importância. Essa “menina” é dona de uma luz que vai além do corpo, da matéria, do céu ou da terra, e sempre defendeu seus valores com muita dignidade e pureza. É um exemplo a ser seguido. “Cinderela cresceu” (ISTOÉ 1783).
Marioh Sergio
São Paulo – SP

Ecologia

Quero parabenizar a todos da revista pela reportagem “Pirataria ecológica” (ISTOÉ 1773), cujo assunto retrata nossas diversidades
em riquezas naturais e como elas estão sendo exploradas de formas
ilegal e irracional por pessoas e países que só querem fazer de nosso país uma colônia permanente. Parabenizo-os pela iniciativa, junto com o Grupo Votorantim, de distribuírem sementes de mogno com o intuito de manter esta espécie viva em nosso país. Quando vi a revista em uma banca, não tive dúvida que era necessário que eu a comprasse para poder ajudar em tal ação, pois lá estavam duas sementinhas de mogno. Plantei-as e hoje estão lindas.
Junio Marcos Paulino
Três Rios – RJ

Correção

Na reportagem de capa “O Brasileiro do Ano: Antônio Palocci”, (ISTOÉ 1785), em que Antônio Palocci Filho, ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva, discursava em um palanque da CUT durante campanha eleitoral de 1992, o crédito da foto às págs. 28 e 29 é de Carlos Natal. Na mesma reportagem, a foto à pág. 30 também é do fotógrafo Carlos Natal. Nela, Palocci está acompanhado da filha Carolina e da mulher, Margareth.