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Desde 1978, ano em que nasceu o primeiro bebê concebido por técnicas de fertilização in vitro, com a união do óvulo com o espermatozoide em um laboratório, as chances de ter um filho subiram de 20% para 50% para as mulheres com menos de 35 anos. ISTOÉ relatou o fato na edição de 2 de agosto de 1978, com o título “Foi a mais badalada gravidez do mundo – o mundo melhora com este bebê de proveta?”, questionando os impactos práticos da pesquisa no bem-estar da sociedade. Os avanços registrados a partir daí foram grandes a ponto de permitir que até homens com ausência de espermatozoides no sêmen conseguissem ter filhos biológicos, graças a uma técnica que coleta os gametas masculinos diretamente no testículo. Antes, os médicos diagnosticavam as possíveis causas da infertilidade, como uma obstrução nas trompas, tratavam o problema específico e concluíam o processo com uma inseminação – a colocação dos espermatozoides no útero por meio de um cateter. Se a gravidez não ocorresse por meio dessas técnicas, não havia o que fazer.

Nos últimos 30 anos, o que se viu foi uma ampliação do arsenal de recursos e um grande refinamento técnico. Os medicamentos são mais eficientes, há um método mais eficaz para congelar óvulos e embriões e ainda há exames para identificar embriões com alterações genéticas, entre outros progressos. A meta agora é reduzir o número de embriões colocados no útero, para evitar as gestações múltiplas.

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