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Emagrecimento, infecções diversas, debilidade generalizada – a recorrência desse quadro de complicações em pacientes do mundo todo provou que se estava diante de uma nova doença, a Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids). A enfermidade se mostrou tão devastadora que um esforço concentrado foi dirigido ao estudo de suas causas. Bastaram dois anos para que o cientista francês Luc Montaigner, do Instituto Pasteur, de Paris, isolasse o vírus causador do mal e desvendasse o seu insidioso ataque ao sistema imunológico humano – ISTOÉ, desde então, dá ao leitor a mais ampla cobertura sobre os avanços do tratamento. Chamado LAV (mais tarde rebatizado de HIV), o micro-organismo foi identificado como um retrovírus que se aloja nas células de defesa e faz com que uma guerra se instale entre elas – daí a falência do corpo em lutar contra infecções. De astros internacionais, como Rock Hudson (morto em 1985) a talentos brasileiros como Cazuza, Betinho e Henfil, a Aids ceifou milhões de vidas. A ciência, contudo, conseguiu em três décadas transformar o mal em uma doença crônica, graças à eficiência de remédios que inibem a ação do HIV no interior dos linfócitos e fazem sua taxa cair a níveis irrisórios. O surgimento de uma vacina é remoto, mas a redução dos efeitos colaterais dos medicamentos tem melhorado sobremaneira a qualidade de vida de soropositivos. 

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