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Sete anos depois de um tsunami que devastou o sudeste asiático, em 26 de dezembro de 2004, deixando 221 mil mortos (foto abaixo), o mundo assistiu novamente a cenas assustadoras de destruição, que ISTOÉ registrou na capa da edição 2157, de 12 de março, relatando a onda de destruição e morte que se abateu sobre o Japão. Às 14h46 do dia 11 de março de 2011, uma sexta-feira, o país começava a sofrer uma das maiores tragédias de sua história. Naquele instante, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter atingiu o Japão, transformando-se no maior a devastar o território desde que as medições começaram a ser feitas por lá há 140 anos. Em seguida ao terremoto, ocorreu um tsunami. Uma onda de até dez metros de altura cobriu extensas áreas da costa nordeste japonesa, arrastando o que havia pela frente.

O terremoto causou pane na usina nuclear de Fukushima: dos seis reatores, quatro sofreram explosões e incêndios. A população da região foi orientada a não sair de casa enquanto o perigo não fosse afastado. O resto do mundo, por sua vez, entrou em alerta sob a ameaça de uma nova tragédia, desta vez nuclear. O medo era que a radiação se espalhasse, atingindo outros países. Por conta de sua gravidade, o acidente reacendeu com força o debate em torno da construção e segurança das usinas nucleares.

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