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Demorou sete meses para que o Instituto Rolim, na Escócia, anunciasse a criação do primeiro clone de um mamífero adulto e tornasse pública essa revolucionária conquista científica no dia 23 de fevereiro de 1997. O novo ser se chamou Dolly e era uma ovelha. Foi gerada por clonagem reprodutiva, em que o núcleo da célula de uma ovelha de 6 anos foi introduzido em óvulos de outra ovelha. No caso, foram utilizadas células de glândulas mamárias – daí o nome com o qual foi apelidada, em homenagem à atriz Dolly Parton, conhecida pelos seios volumosos. Para decepção da comunidade científica, Dolly viveu apenas seis anos, sendo sacrificada no dia 14 de fevereiro de 2003: ela sofreu uma espécie de envelhecimento precoce, desenvolvendo artrite e um tipo de infecção pulmonar só comum em animais mais velhos de sua espécie. A ovelha teve, contudo, quatro filhotes, provando a sua capacidade de reprodução, e deixou como herança a certeza de que um novo ser pode ser gerado de uma única célula proveniente de qualquer parte do corpo de um indivíduo adulto. A reportagem de ISTOÉ mostrou que a descoberta era apenas o primeiro passo de uma revolução ainda em curso. Se tal prática é eticamente discutível, o mesmo não se dá em relação à clonagem terapêutica, usada para a criação de novos tecidos, o que legitimaria o uso das células-tronco pela medicina.

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