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Lançado oficialmente no dia 1º de julho de 1994, o Plano Real mudou a história econômica do Brasil. Antes dele, a praga da inflação (que chegou a impressionantes 2.477% em 1993) devastava as finanças de milhões de brasileiros, corroía os lucros das empresas e impelia o País para o vício da correção monetária. O plano costurado por Fernando Henrique Cardoso (foto), à época ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, não só debelou o monstro inflacionário como abriu caminho para a estabilidade. Segundo o próprio FHC, seu principal acerto foi ter fugido de pacotes mirabolantes ancorados no congelamento de preços, prática até então frequente no Brasil. Em vez disso, o Plano Real desindexou a economia, preservando assim o poder de compra da massa trabalhadora. Quase duas décadas depois, não é exagero dizer que o plano fixou os alicerces necessários para sustentar o crescimento que viria mais adiante. Seus efeitos positivos são visíveis hoje em dia. É impossível não associar o aumento do poder aquisitivo das famílias e o surgimento de uma imensa classe de consumidores à profunda transformação desencadeada em 1994. Desde o seu lançamento, apesar das críticas feitas pela oposição, ISTOÉ defendeu a política econômica que preparava o Brasil para enfrentar um mundo globalizado e inaugurava uma era de estabilidade monetária.

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