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AMEAÇA
O degelo decorrente do aquecimento global coloca em risco diversas espécies

A teoria de que a Terra está esquentando num ritmo nunca antes visto na História, graças à ação do homem, já era aceita por grande parte da comunidade científica. Mas o problema ganhou sua verdadeira dimensão em 2 de fevereiro de 2007. Nessa data, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecia que as mudanças climáticas estão em curso e vão continuar por séculos, mesmo se as emissões de gases do efeito estufa forem estabilizadas. Essa era a mensagem do documento divulgado na França pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC).
O principal trecho do texto afirmava que o aquecimento global era “muito provavelmente” provocado pela ação do homem.
O documento previa, entre outras conclusões, que a temperatura da Terra vai aumentar entre 1,1°C e 6,4°C até o fim do século XXI e que o nível dos mares deve subir de 18 cm a 59 cm. Mas tanto alarde não foi suficiente para um acordo global na Conferência do Clima de Copenhague (COP-15), em 2009, na qual nenhum acordo global foi aprovado, contrariando as altíssimas expectativas.
Para 2012, quando vence o Protocolo de Kyoto, espera-se que algum tipo de consenso seja alcançado no Brasil, durante a Rio+20.
A incógnita persiste. O destaque dado à questão em suas edições demonstra a preocupação de ISTOÉ com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. 


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