Cenas das revoltas na Síria, na Líbia e no Bahrein nos mostram milhares de jovens empunhando armas para lutar contra os regimes autocráticos de seus países. No Irã a juventude também recorre às pistolas – só que em vez de balas, elas disparam água.
Os iranianos transformaram assim inocentes “guerrinhas” em verdadeiros flash mobs, protestos espontâneos e criativos mas nos quais o governo de Mahmoud Ahmadinejad não vê graça nenhuma. Dezenas de pessoas já foram presas. “Isso não é um simples jogo com água. É um ato guiado pelo Exterior”, disse um porta-voz do Poder Judiciário. Mal-humorado e autoritário, é claro.