DANIEL ILIESCO, presidente da UNE
ISTOÉ – Por que a UNE ficou fora da marcha contra a corrupção?
Daniel – Participamos de várias campanhas e algumas delas incorporam o combate à corrupção. Mas o País não pode debater apenas este tema.
ISTOÉ – E quanto à corrupção, qual o melhor remédio?
Daniel – A reforma política. Grande parte dos desvios se deve ao sistema eleitoral, principalmente ao financiamento das campanhas.
ISTOÉ – A UNE está submissa à vontade do governo?
Daniel – Não é verdade. Protestamos por medidas estruturais, com ênfase na economia e na educação. Somos contra a política de juros altos do BC e defendemos investimentos de 10% do PIB em educação.