Se depender dos pesquisadores brasileiros do Laboratório Nacional de Células-Tronco, os pacientes com esquizofrenia podem celebrar o início de uma nova era de tratamento – mais individualizado e mais eficaz. Coordenados pelo neurocientista Stevens Rehen, os pesquisadores alteraram geneticamente células de um pedaço da pele de um esquizofrênico, transformando tais células em neurônios (células nervosas do cérebro). Descobriram, então, que elas consumiam duas vezes mais oxigênio do que consomem as células dos não portadores da doença, liberando mais radicais livres e causando danos à sua estrutura. Cientistas brasileiros se tornaram, assim, os pioneiros na reversão dessa anormalidade bioquímica. No Brasil há cerca de 1,9 milhão de esquizofrênicos.