Controlar o próprio orçamento não é uma tarefa fácil. Mais difícil é ensinar os filhos a lidar com dinheiro. Autora do livro “Born to Buy”, espécie de bíblia do assunto, a americana Juliet Schor disse que a propensão das crianças ao consumo não tem limites. Um bebê de 18 meses já identifica logotipos e antes de completar 2 anos sabe pedir presentes pela marca. Aos 10 anos, o pré-adolescente tem de 300 a 400 marcas na memória e consome uma quantidade sem precedentes de produtos. Não por acaso, crianças e jovens são vistos pelos publicitários como o atalho ideal para o bolso dos pais. Por isso mesmo, os pais devem começar bem cedo a educação financeira da família. Álvaro Modernell, sócio da Mais Ativos, diz que o grande desafio é ensinar os mais novos a encontrar o equilíbrio, para não estimular nem demasiados poupadores nem gastadores exagerados. “A criança tem que aprender a diferença entre querer e precisar”, diz Modernell, também autor de sete livros sobre educação financeira para crianças. “Sou da corrente que acredita que é preciso ensinar a ética em relação ao dinheiro desde o berço.”

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