Em agosto de 1961 a cidade onde Gitta Heinrich morava virou uma ilha: o governo comunista da então Alemanha Oriental iniciava a construção do Muro de Berlim, dividindo fisicamente, em nome de ideologias, o país em dois. O concreto e o arame farpado que retalharam o povoado causaram em Gitta e em milhares de cidadãos alemães a chamada “doença do muro”, da qual padecem ainda – depressão, mania de perseguição e impulso suicida são apenas alguns dos sintomas. Na semana passada foi aberta uma exposição de fotos para deplorar a construção do Muro há 50 anos, comemorar sua queda em 1989 e lembrar que o mundo é mais democrático sem ele. Destaque para o Muro de Berlim coberto de chicletes.  


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