Na cerimônia do corte da primeira chapa dos novos submarinos brasileiros, a presidente Dilma Rousseff fez um discurso de fortalecimento da capacidade industrial brasileira, para que sejam produzidos no País, em escala crescente, os equipamentos necessários à defesa nacional. Em descompasso com o discurso presidencial, uma das últimas ações do ex-ministro Nelson Jobim foi discutir no Reino Unido a compra de velhas fragatas classe 42, que sairão de serviço em 2013 e têm custo anual de utilização em torno de 15 milhões de libras (R$ 40 milhões). Se concretizada, a compra atrasará o Programa de Navios de Superfície da Marinha em, no mínimo, 15 anos.