JOSÉ GENOÍNO, assessor especial do ministro da Defesa
ISTOÉ – Nomeado por Jobim, sua tarefa mudará com Celso Amorim?
Genoíno – Não haverá qualquer diferença. Sou assessor especial do ministro da Defesa e vou fazer o que Celso Amorim determinar. Por sinal, eu me dou muito bem com o novo ministro.
ISTOÉ – O sr. defende a criação da Comissão da Verdade?
Genoíno – Sou a favor, mas cumpro determinações. A orientação é para que o Congresso vote nos mesmos moldes enviados pelo presidente Lula.
ISTOÉ – Que moldes são esses?
Genoíno – Não se vai questionar a Lei da Anistia de jeito algum. Não podemos ter a pretensão de retaliar o passado. Esta é a posição do governo.