Um bater de asas, de um lado do mundo, pode influenciar uma sequência de acontecimentos do outro lado do planeta. Trata-se, aqui, do chamado “efeito borboleta”. Ele foi registrado por cientistas da Nasa: enormes icebergs que se desprenderam de uma plataforma na Antártida por conta do tsunami que em março devastou o Japão – mais de 13 mil quilômetros e cerca de 18 horas separaram um fenômeno natural do outro. Os blocos gelados, agora deslocados, estavam estáveis havia 46 anos. É a primeira vez que se consegue demonstrar a relação entre tsunamis e deslocamentos na Antártida.