A pequena e precária embarcação mal aguentava as ondas, ainda mais com um Mar Mediterrâneo que insistiu em ser hostil durante os dois dias e meio de travessia. Foi assim que morreram 25 imigrantes que seguiam para a Itália, embarcados na Líbia mas procedentes da Nigéria, Gana e Somália – eles estavam no porão do barco, ao lado do motor. Outros 271 passageiros, entre eles 36 mulheres e 21 crianças, conseguiram chegar ao destino, desembarcando no porto italiano de Lampedusa. Enquanto isso, outros imigrantes entravam em choque com a polícia na cidade de Bari – pediam maior agilidade nos processos de concessão de asilo. Cerca de 50 pessoas saíram feridas depois de sete horas de confrontos.