O Brasil tem 45,6 milhões de beneficiários de planos privados de saúde, quase a população da Espanha. O número colossal é acompanhado por elevados índices de queixa dos usuários. Só no mês de abril (período mais recente com dados disponíveis), 43,12% das operadoras de médio porte tiveram reclamações registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar.

A boa notícia é que o País vem avançando na regulação. Na última semana, a ANS ampliou a cobertura obrigatória em cerca de 60 novos procedimentos, aprovou medidas que facilitam a portabilidade e divulgou um índice máximo de reajuste, fixado em 7,69%. Segundo especialistas, a tendência é o aumento da proteção do usuário. “Mesmo que o tratamento não esteja previsto na cobertura obrigatória, o paciente pode recorrer à Justiça caso se sinta lesado”, diz Melissa Areal Pires, advogada especializada em saúde.

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