Os milhares de fãs brasileiros do jovem bruxo Harry Potter vão passar mal – de tanta ansiedade – quando o quarto filme saído da saga criada pela inglesa J.K. Rowling, Harry Potter e o cálice de fogo (Harry Potter and the goblet of fire, Estados Unidos/Inglaterra, 2005), estrear na América do Norte e no Reino Unido na sexta-feira 18. Mas no Brasil a magia terá um alcance ainda maior. Apesar de o longa entrar em cartaz nacional no dia 25, os pottermaníacos têm mais uma justificativa para a “febre” que os consome. No sábado 26, as livrarias começam a vender Harry Potter e o enigma do Príncipe (Rocco, 512 págs., R$ 54,50), o sexto e penúltimo volume da coleção. Como se não bastasse, chegou às lojas na semana passada o game inspirado na produção cinematográfica.

Um dos motivos que alimentam o entusiasmo mesmo de quem não é tão alucinado pela saga é o novo filme. Rowling, a mulher mais rica do Reino Unido e possivelmente a mais incomunicável também, já avisou que este é o melhor de todos. Ela está certa. ISTOÉ conferiu em Londres, numa sessão especial, os 157 minutos de O cálice de fogo. O roteiro adaptado por Steven Kloves e a direção do inglês Mike Newell, de Quatro casamentos e um funeral, conseguiram condensar, com direito a doses de humor e romance, a longa narrativa do quarto ano de Harry Potter na escola de bruxaria de Hogwarts. “O livro é muito grande. Houve um momento em que se pensou em dois filmes. Mas li a história com cuidado e vi que havia jeito de fazer um só”, contou Newell.

Como no livro, o filme abre com o retorno de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), o senhor das trevas que ambiciona dominar os bruxos. Surge de forma bastante debilitada. Somente um braço esquelético é enxergado. Esse vislumbre é um aperitivo para o clímax da película, quando o antagonista de Harry Potter (Daniel Radcliffe) finalmente dá as caras, revivido e com poderes totais. Entre esses dois momentos, há o Torneio Tribruxo, um campeonato disputado por representantes de Hogwarts e duas escolas estrangeiras (Beauxbatons e Durmstrang), escolhidos pelo tal cálice de fogo.

As tarefas para conquistar o troféu que dará “glória eterna” ao vencedor são executadas por quatro jovens: o bom-moço Cedrico Diggory (Robert Pattinson), a bela francesa Fleur Delacour (Clémence Poésy), o astro búlgaro de quadribol Vitor Krum (Stanislav Ianevski) e Harry, que entra sem querer na competição. Outra parte aguardada pelos fãs é o Baile de Inverno. Harry tenta, sem sucesso, convidar sua musa da escola, Cho Chang (Katie Leung), para ser seu par. Mas acontece aquilo que ocorre com muitos adolescentes de verdade: a menina vai à festa com outro, o bonitão Cedrico. Nas filmagens, Radcliffe se esforçou para dançar decentemente. “Foram gentis comigo. Só me mostraram da cintura para cima. Foi meu momento mais embaraçoso. Meus pais já foram competidores de dança”, confessou. Emma Watson (Hermione Granger) também apreciou o baile. Durante a festa, Rony (Rupert Grint) percebe que sua amiga é uma garota. E passa a sentir ciúmes dela. “Eles têm de ficar juntos”, disparou Emma. Mais pistas nos próximos filmes. A ver.

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