Confira, em vídeo, quem são os três brasileiros que vão lutar no evento e conheça mais dois atletas que se destacaram recentemente:

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TRIO PARADA DURA
Minotauro, Anderson Silva e Shogun: os
lutadores brasileiros escalados para o UFC Rio

Uma hora e meia foi quanto durou a venda dos 14 mil ingressos do UFC Rio, a primeira disputa do campeonato de Ultimate Fighting no Brasil. A luta em que o campeão atual dos pesos-médios, o brasileiro Anderson Silva, enfrentará o desafiante japonês Yushin Okami, acontecerá no dia 27 de agosto na HSBC Arena, na Barra da Tijuca. Além de Silva, estão no páreo Maurício “Shogun” Rua e Antônio “Minotauro” Nogueira. Quem ficou sem ingresso não vai perder o espetáculo. Também pela primeira vez, o combate vai ser transmitido pela televisão aberta: a RedeTV!, que desde 2009 exibe regularmente as etapas estrangeiras da competição, fechou exclusividade com o evento e planeja atenção especial à edição carioca. “O Brasil é um polo nesse negócio de lutas e o UFC sempre deu um excelente resultado. Trata-se de um dos melhores produtos esportivos que temos na casa”, diz Américo Martins, superintendente de jornalismo e esporte da emissora.

Como a luta está programada para ir ao ar em um sábado e às 22 h, a expectativa é que a audiência média atinja 10 pontos, o dobro do que programas do gênero conseguem na madrugada. “As pessoas, inclusive o público feminino, hoje veem o UFC como esporte, e não como uma luta pura e simples”, afirma Otaviano Pereira, superintendente comercial da emissora, que pretende armar um verdadeiro espetáculo televisivo. Além das 13 câmeras do evento oficial, que transmitem as lutas ao redor do mundo, a emissora planeja disponibilizar ângulos exclusivos. Estão previstos também flashes ao vivo: “Teremos um estúdio móvel estacionado próximo à arena com três câmeras onde levaremos convidados especiais”, diz Martins.

A aposta da RedeTV! não vem por acaso. Hoje o Ultimate Fighting tem no Brasil seu segundo maior mercado, perdendo apenas para os EUA. Essa modalidade de esporte começou a crescer no mundo há uma década, desde que os empresários do ramo de cassinos Frank e Lorenzo Fertitta, junto com Dana White (atual presidente da entidade), compraram o UFC por US$ 2 milhões – o combate estava proibido em diversos Estados americanos e desvalorizado pela fama de ser violento. As regras, contudo, tornaram-se mais rigorosas justamente para proteger a integridade do lutador. Uma delas é a exigência de que o atleta esteja em plena forma física 90 dias antes da luta. Avaliada em US$ 1 bilhão segundo a revista “Fortune”, a marca UFC é um investimento seguro. Nos EUA, foram vendidos nove milhões de pacotes em pay-per-view em 2010. No Brasil, o canal 24 horas Combate, da Globosat, tem cerca de 130 mil assinantes. Com todas as quotas de patrocínio vendidas, não surpreende que o UFC Rio possa, segundo Otaviano Pereira, se tornar uma atração fixa da RedeTV! 

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