Confira, em vídeo, as ideias do autor do livro “A Nova Dieta da Evolução” :

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DISCÍPULOS DOS FLINSTONES
Famosos que aderiram à dieta do bife: uma refeição farta por dia

As belas atrizes Liz Hurley e Me­­gan Fox têm algo em comum além dos hipnotizantes olhos claros e das curvas milimetricamente perigosas. As duas morenas, ao lado do cantor Tom Jones e do dono do Facebook, Mark Zuckerberg, integram o time de adeptos do novo regime do momento. Em busca de um corpo cada vez mais enxuto, famosos e anônimos estão trocando barrinhas de cereais de baixo teor calórico por um belo e suculento bife. A inspiração para tamanha gula vem do cardápio de antigos ancestrais humanos do período Paleolítico (de 2,5 milhões a 11 mil anos atrás). Numa época em que a agricultura não existia e o fogo estava longe de ser descoberto, o homem sobrevivia do que caçava ou coletava na natureza. Baseado nesse preceito, o ex-economista americano Arthur De Vany, de 73 anos, criou a dieta paleolítica, também conhecida como dieta da Idade da Pedra, que promete qualidade de vida e perda de peso por meio do alto consumo de proteína de origem animal (carnes), vegetais sem amido e frutas variadas.

Em seu livro “A Nova Dieta da Evolução”, recém-lançado no Brasil pela editora Larousse, De Vany também defende alternar longos períodos de jejum com refeições fartas, assim como faziam os homens da Pré-História. “Isso vai contra o que é recomendado hoje”, afirma o endocrinologista Alfredo Halpern, de São Paulo. “Comer a cada três horas ajuda a acelerar o metabolismo. Se a pessoa faz apenas duas ou três refeições por dia, seu corpo entende que está faltando alimento e passa a gastar menos energia.” Na opinião do endocrinologista paulista Filippo Pedrinola, ainda que a dieta das cavernas apresente vantagens por estimular uma alimentação natural, sem produtos industrializados, e seja rica em minerais, vitaminas e fibras, seu caráter radical provoca polêmica. “As dietas da moda são muito tentadoras para as pessoas que querem emagrecer, pois prometem resultados rápidos”, diz Pedrinola. “No entanto, é difícil manter um cardápio tão restritivo e, na maioria das vezes, o peso é recuperado no famoso efeito sanfona.” Sinal de que na caça ao corpo perfeito os ideais pré-históricos estão ultrapassados. 

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