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O estilista Oskar Metsavaht levou a cultura afro – e 14 modelos negros –para o seu desfile na São Paulo Fashion Week, na quarta-feira 15. Ele diz não ter religião definida, mas anda “amarradão” no candomblé e vai fotografar a próxima campanha de sua marca, a Osklen, em um terreiro em Salvador.

Qual foi a inspiração dessa coleção?
Quis falar da cultura negra e do sincretismo ¬religioso no Brasil. Chamei até dois historiadores para dar uma aula para a equipe.

Mas chegou a participar de algum ritual?
Não, mas para fotografar a campanha vão me levar a terreiros de Salvador. Tenho amigos que são ligados a esse universo. Sou de origem católica, mas gosto de várias coisas da religião judaica, budista e estou amarradão no candomblé.

Ter negros no casting da coleção significou algo?
Não quis representar nada. Sou um designer de moda e a questão estética está acima de tudo, seja cor, seja pessoa. É preciso ter liberdade. A passarela de moda não é uma conferência, um discurso.