Robocop
Os testes feitos pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) já mostraram que braços robóticos aceleram em duas vezes a recuperação de quem sofreu derrame. Agora a equipe de robótica do MIT, que tem entre eles o brasileiro Hermano Igo Krebs, resolveu criar próteses para recuperar o movimento de outras partes do corpo. A primeira foi o tornozelo robótico, ou Anklebot. Seus seis testes clínicos revelaram que foi bem maior a reabilitação dos 300 pacientes que usaram a prótese durante quatro ou cinco horas por semana. Ajustável ao corpo, ela estimula a pessoa a fazer exercícios, mas se adapta dando apenas assistência quando o paciente dá os primeiros passos.
 
 

Doença de pobre
Um grupo de cientistas, entre os quais alguns brasileiros, comparou o genoma de três parasitas responsáveis pelas doenças do sono, de Chagas e leishmaniose. Ao decifrar o esquema genético desses organismos, fica mais fácil para os cientistas produzir fármacos e vacinas contra esses males, que afetam milhões de pessoas nos países em desenvolvimento.

Ferro velho
Não foi dessa vez que a nave espacial Discovery interrompeu
o jejum. Um defeito nos quatro sensores do tanque de combustível obrigou a agência espacial americana Nasa a cancelar o vôo, previsto para ocorrer na semana passada. A nave foi aposentada desde a tragédia de fevereiro de 2003, quando ela se desintegrou, matando os sete astronautas. Velho e desatualizado, o ônibus espacial deveria levar mantimentos para a Estação Espacial Internacional, missão que hoje está a cargo da Rússia.

Melhor amigo
Se as missões da Nasa vão mal, não se pode dizer o mesmo dos inventos de seu ex-cientista Mark Tilden, que aumentou sua família de animais robóticos, todos da sul-coreana Wow Wee. O Robopet é um cão que, além do controle remoto, usa sensores de som e movimento para andar, correr, rastejar, sentar, rolar e desviar de objetos. O robô de estimação estará à venda em setembro, por US$ 100 (R$ 240), mas já tem lista de espera na internet.

Ensolarado

O astrônomo polonês Maciej Konacki descobriu o que se achava impossível: um planeta iluminado por três sóis. Parecido com Júpiter em tamanho e em composição, o planeta gasoso está a 150 anos-luz da Terra e leva três dias para dar a volta em sua estrela principal, semelhante ao nosso Sol. O sistema, batizado de HD 188753, fica na constelação de Cisne e tem duas estrelas menores, que revolvem em torno da maior. Moral da história: pode haver muito mais planetas como a Terra do que se pensava.