Vem de Gilmar Mendes, presidente do STF, e de Gilson Dipp, ministro do STJ e corregedor do Conselho Nacional de Justiça, o mesmo diagnóstico: interceptação telefônica no Brasil está se dando de forma desenfreada. Eles participaram de seminário na Escola de Magistratura do Rio de Janeiro.

Dipp criticou a PF na Operação Castelo de Areia. Segundo ele, 95% das provas se baseavam em escutas. "Não se trata de reprimir as interceptações, mas de usá-las com racionalidade", disse Mendes.