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No ar com mais um texto seu – o seriado “Macho Man”, da Rede Globo –, Fernanda Young volta a escrever para a tevê (ao lado do marido, Alexandre Machado) e mira seu humor sagaz em dois personagens improváveis: um ex-gay, vivido por Jorge Fernando, e uma ex-gorda, papel de Marisa Orth. Tudo piada, claro. A seguir, ela brinca com a tese da série e debocha dos heteros.

ISTOÉ: Ex-gay existe?!
Fernanda Young: Não conheço nenhum e acho essa mudança um pouco improvável. Não confiaria muito em alguém assim (risos).
ISTOÉ: O programa traz um cabeleireiro com aversão à heterossexualidade. Como é isso?
Fernanda: O seriado debocha da heterossexualidade. Tenho muita impaciência com os héteros, principalmente os homens. Prefiro conviver com mulheres e gays. Eles são mais sensíveis, engraçados. Adoro minha gangue.
ISTOÉ: Você declarou que acha os homens fracos, que não confia neles. Mas está casada com o Alexandre há 18 anos. Qual é o segredo do sucesso dele?
Fernanda: Ele é o homem mais adorável e gentil, mas com uma alma extremamente feminina e delicada, apesar de ser grande do jeito que é, apesar de ser tão concretamente hétero no sentido da sexualidade. É uma alma superior.
ISTOÉ: Essa sua imagem de bad girl é real?
Fernanda: Nunca quis vender nenhuma ideia de doçura. Desconfio muito das pessoas doces. Não faço a fofa, não me cai bem.


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