Vieira de Mello

Ninguém pergunta a coisa mais importante: por que é que essa tragédia aconteceu? A resposta é simples: porque a guerra do Iraque não deveria ter acontecido. É bom relembrar que a guerra teve início quando outro digno brasileiro foi sacrificado por querer evitá-la: o embaixador Bustani, que está indicado ao Nobel da Paz. O grande Sérgio Vieira de Mello partiu deste mundo justamente por ser uma daquelas raras pessoas que lutavam, arriscando a própria vida, por um mundo melhor, ao contrário dos pacifistas de escrivaninha, de gabinete, ar-condicionado, água mineral e cafezinhos. Sergio Vieira foi fundamental em Kosovo, decisivo no Timor Leste e certamente seria excepcional na sua nova missão, a reconstrução do Iraque. Era o homem certo para estar à frente do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU. “Um caminhão de insanidade” (ISTOÉ 1769).
Milton Córdova Júnior
Brasília – DF

Parabéns a Eduardo Hollanda pela matéria. O grande homem deixará saudades de um lado e, de outro, seu legado continuará eclodindo em todas as plagas que merecem apaziguamento. ISTOÉ sempre surpreende! Parabéns a toda a equipe.
Antônio Almeida Costa
São Miguel Arcanjo – SP

A imagem que ficou é a de um homem pacifista que sempre lutou pela paz, diferentemente da imagem cruel que estampa o mundo e faz da guerra fria a mais cruel das armadilhas para quem defende a paz.
Antônio Auggusto João
São Paulo – SP

A morte do diplomata demonstra como é intrincado o cenário do Oriente Médio. O que a ocupação americana tem suscitado no povo iraquiano e nos árabes é tão-somente ódio e ressentimento. Em momento algum se levou em consideração a cultura, o passado histórico do Iraque para permear a ocupação americana. Portanto, a tática de ataques indiscriminados a qualquer órgão ou símbolo que lembre o Ocidente é reprovável, é condenável, mas infelizmente era previsível.
Lander Silva
Belo Horizonte – MG

Se tivesse sete anos de idade, hoje tenho 50, e minha professora perguntasse: o que você quer ser quando crescer, responderia sem titubear: igual a Sérgio Vieira de Mello. Tenho acompanhado há anos o noticiário sobre o trabalho deste fantástico brasileiro, que sempre nos deixou cheios de orgulho e, ao mesmo tempo, de inveja por não estar lá, ao lado dele, trabalhando para atingir seus ideais.
Maria Francisca Marcello
Campo Grande – MS

Há pessoas que dedicam suas vidas à busca de uma palavra cujo tamanho é inverso à sua importância: a paz. O diplomata Sérgio Vieira de Mello era uma dessas pessoas. Com sua morte, não é só os brasileiros que perdem um grande diplomata, mas todo o mundo fica órfão de uma pessoa que fazia da paz seu objetivo e era a esperança dos povos sofridos dos países em que trabalhou.
Flávio Romero F. Soares
Brasília – DF

José Maurício Bustani

Sem dúvida, a entrevista do embaixador do Brasil no Reino Unido, José Maurício Bustani, foi realmente o melhor da semana, principalmente por se tratar de um diplomata que esteve na direção geral da Organização Internacional para a Proibição das Armas Químicas (Opaq), sendo afastado por pressão dos Estados Unidos e voltando ao cenário internacional com reconhecimento merecido. Acredito que o fracasso da (ONU), que, contrariando a própria sigla, de Unidas não tem nada, nos prova que as guerras, as conspirações e os descasos de nações hegemônicas continuam ocorrendo de acordo com seus próprios interesses, não havendo, portanto, causa humanitária de forma alguma. É urgente termos consciência de até onde vai a verdade e se o que é mostrado pela mídia tem o objetivo de confundir mais do que esclarecer todos esses conflitos, em que se tem perdas de vidas humanas, miséria, fome e principalmente desrespeito impiedoso à “soberania”. Agradeço a ISTOÉ por nos presentear com uma matéria brilhante e de muita importância para todos. “Por uma ONU plural” (ISTOÉ 1769).
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Congresso

Cumpre esclarecer a afirmação incluída na matéria “Tucanos dão o troco” (ISTOÉ 1769). Ao contrário do que dizem trechos do texto, o extinto Banco Araucária não pertence a meus familiares. Nunca fui acionista do citado estabelecimento bancário nem possuo laços familiares com seus acionistas e dirigentes. Meu irmão, Paulo Konder Bornhausen, foi acionista minoritário do referido banco, mas jamais teve cargo de comando no estabelecimento. Além disso, vendeu sua participação em 1995, data anterior ao período que está sendo objeto do inquérito judicial sobre contas CC-5. Cabe acrescentar que estou processando criminalmente o procurador Luiz Francisco de Souza pela invenção e divulgação irresponsável dessa calúnia que causa perda irreparável à minha imagem pública.
Jorge Bornhausen
Senador
Brasília – DF

Consumo

Excelente a reportagem “O sonho mudou” (ISTOÉ 1769). Já está mais do que na hora de os seres humanos em geral, e os brasileiros em particular, se tornarem menos materialistas. Apesar dos tempos bicudos, a matéria encoraja cada um a perseguir seus projetos. Parabéns!
Marcos Adriano R. da Silva
Olinda – PE

Bebê pela internet

Como ser humano, ter o direito de ser feliz e, principalmente,
ter a liberdade de fenotipicamente contrariar as leis comuns do condicionamento biológico e social é aceitável. Entretanto, mais abomináveis do que os responsáveis pelos sites que vendem o
sêmen para a inseminação manual-artificial são os casais que o
compram como a uma pílula que instantaneamente sacia seu egoísmo pessoal. Acredito que nem o mais ateu de todos aprove isso. “O filho
da internet” (ISTOÉ 1769).
Hayder Toshiro Takenaka
Belo Horizonte – MG

Adriana Esteves

Gostaria de parabenizar a revista ISTOÉ pela reportagem com a atriz Adriana Esteves. Ela é a combinação de beleza, talento e inteligência.
“A bonitona das sete” (ISTOÉ 1769).
Rômulo Henrique
Montes Claros – MG

Miséria humana na tevê

Parabéns a ISTOÉ pela reportagem “Universo paralelo” (ISTOÉ 1769). Não sei como tem gente que gosta de assistir a um programa de tão baixo nível e cheio de tramóias para mostrar a infelicidade dos outros. É uma falta de respeito a quem quer assistir a programas de alto nível.
Silvia Helena de Carvalho
Montes Claros – MG

Hospital do Câncer

Parabéns a ISTOÉ pela excelente matéria. É preciso mostrar sempre
o que se faz de bom pelo Brasil. O Hospital do Câncer e o Instituto Ludwig estão de parabéns. A luta persistente e silenciosa que os pesquisadores e médicos travam, no dia-a-dia, em busca de novas descobertas para salvar vidas e curar esta terrível doença é um
ótimo exemplo da contribuição brasileira nesta área. “A esperança
mora aqui” (ISTOÉ 1769).
Salvador César Costa
Belo Horizonte – MG

Diabete

Gostaria de fazer algumas considerações a respeito da matéria “Diabete – Uma revolução no tratamento” (ISTOÉ 1768). O lançamento de uma insulina sem pico de ação e que diminui a incidência de hipoglicemias é, sem dúvida, um avanço no tratamento do diabetes, principalmente o tipo 1 que apresenta desde o diagnóstico a falta de insulina. Porém, é importante ressaltar que existe o diabetes tipo 2 (ocorre em 90% dos casos) e que somente na sua fase final apresentará a falta de insulina. Durante vários anos, o tipo 2 tem como problema primário a falta de ação deste hormônio (ocorrendo nesses pacientes até aumento da produção de insulina) e, em 90% dos casos, é devido à “resistência à insulina” que a doença se desenvolve. Sendo assim, tratar essa resistência é um importante obstáculo a ser vencido. Nesses casos, além de valorizarmos a abordagem comportamental (plano alimentar e exercício físico), devemos utilizar as medicações que atuem na resistência à insulina e as que estimulem a produção do hormônio pelo pâncreas. Na maioria das vezes, essas medicações são utilizadas em conjunto (inclusive distribuídas pelo Ministério da Saúde) e somente numa fase posterior, em que essa abordagem não obtenha as respostas adequadas, entraremos com a insulina até mesmo associada a essas medicações. Sugiro voltar ao tema, oportunamente, focando de forma mais ampla o diabetes tipo 2 (90% dos diabéticos), onde poderão ser abordadas as recentes modificações nas diretrizes de tratamento, conforme Consenso
Brasileiro sobre Diabetes.
Saulo Cavalcanti da Silva
Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes
São Paulo – SP

Células-tronco

Com relação à matéria “Curingas em ação”, publicada na edição 1767 da revista ISTOÉ, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) esclarece que desde fevereiro de 2001 dispõe de um Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário. A unidade pública integra o Centro de Transplantes de Medula Óssea (Cemo) e destina-se à estocagem de sangue retirado do cordão umbilical e da placenta de mulheres logo depois do parto. Tem capacidade para armazenar quatro mil amostras (hoje guarda 300) que devem ser renovadas a cada dez anos e podem ser utilizadas, gratuitamente, para transplantes de medula óssea em crianças ou pessoas que pesem até 50kg, que não tenham doador aparentado. O Banco do Inca faz o cadastramento de unidades no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome). Coletadas de placentas nas maternidades Carmela Dutra e Pró-Matre, no Rio, estas amostras aumentam as chances de compatibilidade entre pessoas que precisam de transplante de medula óssea.
Dr. Luiz Fernando Bouzas
Chefe do Banco de Sangue de Cordão Umbilical
e Placentário do INC
Rio de Janeiro – RJ

José Graziano

O ministro da Segurança Alimentar José Graziano vem superando as crises ou passando por cima delas e mostra que o Programa Fome Zero pode sim dar certo e ajudar os brasileiros sem ser um populismo barato. “Fim da indústria da seca” (ISTOÉ 1768).
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Boneca inflável

Gostaria de parabenizar o autor da nota sobre o assassínio que teve como causa a boneca inflável Adelaide. Uma notícia um pouco curiosa ganhou um refinamento capaz de fazer qualquer leitor acreditar que o texto jornalístico também pode ser belo. Parabéns! “… E Adelaide perdeu o seu sopro de vida” (ISTOÉ 1768).
Luis Humberto Leite
Fortaleza – CE