O colecionador e galerista pernambucano Marcantonio Vilaça, morto em 2000, aos 37 anos, costumava dizer que só expunha e colecionava o que realmente fosse do seu gosto. A julgar pelas telas, esculturas e objetos de sua coleção, em exibição nesta bela homenagem, é possível notar seu compromisso com o novo e com as questões das artes plásticas contemporâneas. Entre os 24 artistas representados por obras em comodato com o MAC, por peças do acervo do museu e por produções recentes feitas especialmente para o evento, figura o primeiro time da arte contemporânea brasileira. Ao todo são 77 trabalhos de gente como Daniel Senise, Ângelo Venosa, Iole de Freitas, Ernesto Neto, Nuno Ramos e Gustavo Rezende. Todos trazem à tona o olhar arrojado de Vilaça.


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