Diabete

As doenças degenerativas, dentre elas a diabete, de difícil tratamento, são os maiores desafios para as ciências médicas. A melhor maneira
de combatê-las ainda é a informação, como as que trazem a revista ISTOÉ 1768. Nossos governantes precisam dar maior atenção às campanhas não só educativas, sobretudo no investimento no que diz respeito à saúde de base, mudando hábitos alimentares, incentivando práticas esportivas, enfim, cuidando do seu povo. “Diabete – Uma revolução no tratamento” (ISTOÉ 1768).
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Gostaria de cumprimentar a jornalista Juliane Zaché pela qualidade da
sua reportagem “Uma revolução no tratamento” (ISTOÉ 1768). Porém, gostaria de fazer um pequeno reparo na página 49 do referido artigo. A Sociedade Brasileira de Diabetes foi quem acabou de divulgar o novo consenso sobre tratamento do diabetes mellitus (e não a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, como está na publicação). Ainda mais adiante, no mesmo artigo, sou citado como presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Gostaria de afirmar que na referida entrevista falei como presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. Assim, no aguardo dessas pequenas correções, volto a estender em nome da Sociedade Brasileira de Diabetes os cumprimentos pela reportagem.
José Egídio Paulo de Oliveira
Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD
São Paulo – SP

Como recente usuária da insulina Lantus, gostaria de fazer um comentário sobre a matéria. A reportagem está didática e clara, porém, em nenhum momento ela fala sobre os preços abusivos praticados
pelos laboratórios. O custo mensal para usar a Lantus será de quase
R$ 400 (no meu caso, pela quantidade de insulina administrada). Isso sem contar os outros apetrechos do diabético: fitinhas e aparelho para medição de glicose, agulhas, sachês de álcool, etc. Será mesmo que os dez milhões de brasileiros diabéticos se beneficiarão com esses novos tratamentos que vêm surgindo?
Sandra Schkolnick
São Paulo – SP

Crescimento

Gostaria de fazer um alerta com relação à matéria publicada pela ISTOÉ 1768, com o título “Força aos baixinhos”. Apesar de o FDA ter aprovado
o uso do hormônio sintético de crescimento, a própria agência americana ressalta que os resultados são ainda iniciais e sua indicação deve continuar seguindo critérios rígidos, que reconheçam tanto uma possível recuperação espontânea do crescimento quanto aspectos clínicos que indiquem o paciente com melhor prognóstico durante o uso de GH. A utilização de hormônio na baixa estatura idiopática precisa da supervisão de especialistas que desenvolvam protocolos clínicos de avaliação, para identificar os pacientes que realmente necessitam e podem se beneficiar de tal tratamento.
Dr. Carlos A. Longui
Presidente Depto. Endocrinologia Pediátrica
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM
Brasília – DF

Política

É vergonhosa a afirmação do sr. Eunício Oliveira na reportagem. Eu até diria não só vergonhosa, mas na verdade desrespeitosa, em relação àqueles que acreditaram no bom senso dos deputados do PMDB e que, no final de tudo, sem dúvida, se sentem traídos por aqueles que deviam ser os guardiães dos seus interesses. Cada um vota buscando o seu próprio interesse. Os deputados do PMDB votaram em prol da reforma da Previdência de olho nos cargos que poderão ocupar no Executivo. Não sou funcionário público, mas, neste momento, me coloco ao lado deles e me sinto traído, principalmente no que diz respeito à falta de posição ética do governo e daqueles em quem votei, ajudando a elegê-los. Agora vejo que na verdade os interesses dos eleitores são jogados às favas ou trocados por benesses do poder. “Chegou a conta” (ISTOÉ 1768).
Lurdeo Moura
Campo Grande – MS

Muitos estão perplexos com a mudança de rumo ideológico do Partido dos Trabalhadores, após a ocupação do poder máximo da nação. Diante de um Poder Legislativo politiqueiro e de uma estrutura histórico-cultural que sempre inviabilizou um governo de esquerda no Brasil, as afirmações do deputado José Genoíno, “ex-guerrilheiro” e atual presidente do PT, parecem até coerentes. Não obstante, somos um país de desvalidos, postergados, analfabetos, doentes, desempregados e, também, de corruptos que não desejam o bem para os brasileiros. Quando eleito,
o PT recebeu procuração do povo para mudar o Brasil, através de ações políticas céleres e profundas. No entanto, o que se observa é o reinado da soberba e pouca capacidade de governar. “O novo PT” (ISTOÉ 1767).
Emerson Robertson de G. Coelho
Recife – PE

Em tempo de reforma da Previdência, é mister que o PT também faça sua reforma partidária, para que alguns militantes – como a senadora Heloísa Helena – que carregam a bandeira da subversão sejam suplantados pelo partido. Caso contrário, renascerá em solo pátrio a história do baixo Império Romano, onde os próprios imperadores destruíam os bens públicos, ou importaríamos a contemporânea história da Argentina, que sucumbiu diante da negligência de seus representantes.
Hallman Cirilo de Araujo
Imperatriz – MA

Preço popular

Eu não entendo esse povo! Qual a solução do cientista social, PhD, Gláucio Gil para o problema da miserabilidade no País? A educação? Mas como estudar de barriga vazia? Não tenho esse estudo todo que tem esse senhor, mas tenho certeza que “saco vazio não pára em pé”. Meus Deus, querem tratar o Brasil como se fosse a Suécia. Não, claro que não! Dizer que o almoço por R$ 1 não resolve o problema do cidadão é não saber o que é fome! Claro que resolve, ele sai de lá de barriga cheia e com dignidade, pois pagou por aquilo! “É tudo R$ 1” (ISTOÉ 1768).
Fábio Farias
Aju – SE

Paraguai

Gostaria de parabenizar os jornalistas Cláudio Camargo, Mário Simas Filho e Alan Rodrigues pela excelente reportagem. Em uma terra que, como o Brasil, a impunidade é grandiosa, eles tiveram a coragem e o brilhantismo de apresentar as mazelas que afligem os nossos vizinhos paraguaios. “A segunda morte de Argaña” (ISTOÉ 1768).
Antonio Andrade Mota
Santo Antônio de Jesus – BA

Pan-Americano

O provincianismo do brasileiro realmente é louvável. Ao término
de uma competição internacional, na qual o Brasil mais uma vez demonstrou o quanto está anos-luz atrasado em relação a nações até sem expressão no cenário desportivo, o que vimos foram comemorações torpes, sem brilho, insossas. Longe da máxima de Pierre de Coubertin,
“o importante é competir”, ninguém quer ser segundo em nada: o segundo é “o primeiro dos últimos”. Não há motivos para o COB comemorar, e sim para se preocupar. O circo para o próximo Pan já
está montado em uma cidade que vive sob a sombra da desigualdade social e da violência, mas que abriga as sedes de todas as confederações. Falta uma política que estimule o esporte em nível nacional, atrelada à educação e à manutenção das crianças e dos adolescentes nas escolas e universidades; e falta interesse do próprio COB em apoiar outras modalidades, concentrando recursos no vôlei
e no futebol. “Santo do mico” (ISTOÉ 1768).
Eduardo Henrique Sampaio
Salvador – BA

O Brasil mostrou sua garra na República Dominicana. Parabéns aos atletas que lá compareceram defendendo nossa nação. Foram espetaculares as vitórias dos corajosos esportistas que trouxeram 122 medalhas. Vamos torcer pelos jogos em 2007.
Carlos Arthur Schwarz
Vitória – ES

Células-tronco

ISTOÉ prestou um relevante serviço à população com matéria bastante adequada sobre as células-tronco “Curingas em ação” (ISTOÉ 1767). Esse novo tipo de terapêutica, didaticamente explicado pela revista, pode não ser a solução mágica para tudo, mas certamente cada vez mais se aproxima não apenas de uma abordagem totalmente nova e revolucionária na medicina, como, em consequência disso mesmo, poderá trazer alívio e cura para uma série de doenças para as quais nada podemos hoje fazer. A relevância de cada vez se falar mais no assunto é que ainda há quem resista ao método, especialmente fundamentalistas religiosos e assemelhados, que conseguem até emperrar o avanço da ciência graças à sua pressão sobre a atual administração americana. Que no Brasil as coisas prossigam no caminho correto, e para isso é necessário todo o apoio esclarecido da mídia responsável.
Celio Levyman
Barueri – SP

Compulsão

Parabéns ISTOÉ pela reportagem sobre internet. Observamos que
muitos indivíduos a utilizam como forma de divertimento. Entretanto, algumas pessoas entram na rede para brincar com o real. Muitos
se fazem de personagem imaginário para seduzir principalmente
menores. A internet também vicia, assim como jogos e bebidas.
“Traídos pelo desejo” (ISTOÉ 1766).
Cristiano Pereira de Carvalho
Divino – MG

Racismo

Como negro me sinto muito bem informado pela revista no que tange à problemática do sistema de cotas que está sendo adotado pelo Brasil. As reportagens como o caso da Universidade de Michigan são extremamente informativas, isentas e embasadas em casos que se não se aplicam na sociedade brasileira, mas pelo menos nos servem como parâmetros para ser observados e discutidos com isenção e equidade. Parabéns à revista pela coragem e por representar através de suas reportagens um segmento da sociedade que está tentando fazer valer o direito de ser alguém na sociedade brasileira. “Muito além das cotas” (ISTOÉ 1766).
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

Cigarros

Em relação à reportagem “A máfia dos cigarros”, publicada na edição 1765 desta revista, esclareço que, apesar de a Anvisa possuir um cadastro de todas as marcas de cigarros e de outros derivados do tabaco, não há, por parte desse órgão, a exigência de emissão de nenhum selo de impressão nas embalagens desses produtos, conforme está descrito na matéria.
Moyses Diskin
Gerente de Produtos Derivados do Tabaco
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Brasília – DF