Criando Fenômeno

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Bia Antony estreou no lançamento da coleção de Reinaldo Lourenço o mimo que o marido, Ronaldo, trouxe de Londres: uma jaqueta de couro perfurada por alfinetes da grife Balmain (foto): “Ele conhece meu gosto.” Voltada para a concepção da fundação Criando Fenômenos, Bia visitou em Nova York projetos do terceiro setor como o do educador Geoffrey Canada. “Com o nome que o Ronaldo tem, essa é uma forma de ajudar pessoas.”

Emoções em hebraico

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Roberto Carlos incluiu uma canção em hebraico no repertório de seu show em Jerusalém, em 7 de setembro no Sultan’s Pool. O Rei canta ainda em inglês, espanhol e italiano, praxe nas apresentações in ter nacionais. Mas 50% do show será em português. Metade dos seis mil
espectadores é brasileira. Para o show de 19 de abril, em Vitória (ES), na data de aniversário de Roberto, nada de emoções estrangeiras. Ele festeja 70 anos com seus clássicos e depois brinda com champanhe ao lado da família e dos amigos num hotel da cidade.

BALA
Depois de bate-papo com psicanalista, Neymar passou a fazer sessões de fonoaudiologia. O craque contou a nova pelo Twitter, informando que após a fono iria direto para o treino no Santos  

O poder de Raquel

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As curvas de Raquel Zimmermann cada vez rendem mais frutos. Agora foi a vez de a top estampar ao lado de nomes como Gisele Bündchen e Lara Stone as páginas da “Vogue America”, celebrando os corpos mais belos da moda. Basta olhar esta foto, clicada com exclusidade para esta coluna, e entende-se a escolha. Raquel ainda comemora sua participação no clipe da diva pop Lady Gaga, “Born This Way”. “Foi divertido fazer. Lady Gaga é muito querida”, diz. Elas foram apresentadas em 2010 pelo fotógrafo Nick Knight. No Brasil, sob direção criativa de Luis Fiod, a top encarna uma amazona com ar fetichista na campanha da grife carioca Animale.

“WikiLeaks, patético” 

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Andrea Matarazzo, secretário da Cultura do Estado de São Paulo, tem a frase na ponta da língua: “Levar cultura a quem não tem acesso é minha prioridade.” Mas, no último mês, suas ações culturais dividiram espaço no noticiário com o WikiLeaks. O tucano virou alvo do polêmico site. Na segunda-feira 28, o parceiro do WikiLeaks no Brasil divulgou que, em 2007, Matarazzo teria dito ao cônsul-geral dos Estados Unidos, Thomas White, que o prefeito Gilberto Kassab é “apêndice” do PSDB. Antes, o site atribuiu a ele frase de que o governador Geraldo Alckmin pertencia à Opus Dei: 

Como vê o WikiLeaks?
Transformar este negócio patético em oráculo da verdade não é bom jornalismo. Quando se lê uma notícia de vazamento, pressupõe-se que houve uma reunião entre duas pessoas e uma falou para a outra ipsis litteris o que está escrito. Telegramas diplomáticos são feitos por funcionários da embaixada. Já fui embaixador, sei como funciona. Ninguém questiona se o sujeito fala a língua e em que idioma foi a conversa. Nunca se pergunta se quem ouviu acrescentou ou omitiu informações. A notícia aparece como se tivessem gravado na memória as vírgulas e os pontos. Não questionam o interesse do outro lado, no caso, o americano, nem o contexto. 

O sr . negou ter dito que Alckmin pertencia à Opus Dei.
Não costumo mencionar isso, por princípio. A interpretação foi do jornalista. Setenta por cento da minha família faz parte da Opus Dei. Sou católico praticante, não sou da Opus Dei. Cada um com sua fé. E por que a entonação deve ser negativa? 

Como está o trabalho à frente da secretaria?
No final do ano fizemos o piloto do projeto de uma turnê do pianista Marcelo Bratke por presídios do Estado em 2011. Já se apresentou em duas penitenciárias femininas. Foi emocionante. Seguindo o conceito de horizontalizar cultura, faremos parcerias com municípios para expor parte do acervo da Pinacoteca do Estado. Botucatu será a primeira a receber as obras.

Com vê a saída do MAC da USP para ocupar o antigo prédio do Detran, no Ibirapuera?
Na USP ele só tinha meio por cento do seu acervo exposto. Tenho um carinho especial pelo MAC, porque o acervo era do meu tio (Ciccillo Matarazzo). O Estado está fazendo uma sede nova para ele no Ibirapuera. Na minha opinião, o museu vai disputar com a Pinacoteca como um dos mais visitados de São Paulo. São 40 mil metros de espaço num lugar espetacular e de fácil acesso.

Atualmente a TV Cultura recebe apoio institucional e financiamento do Estado. O que acha deste modelo de negócio?
O modelo de ter outras receitas é bom. Não dá para depender apenas do Estado. É como uma exposição que se faz na Pinacoteca. Por que não fazer com apoio institucional? Se a legislação de incentivo fiscal existe, por que não usá-la na televisão?
 
Acredita na isenção de conteúdo de um telejornal da televisão pública?
Fui presidente da TVE quando era ministro da comunicação e essa questão existe mais no jornalismo. Pessoalmente, acho que fazer telejornal não é papel da televisão pública. Não falo da TV Cultura, mas da tevê pública incluindo a minha gestão. Era um problema, porque você era acusado pelo governo de criticá-lo e pela sociedade por fazer um jornalismo chapa branca. Não dá para concorrer com o jornalismo das televisões privadas.

Ações em disputa

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Acirrou-se a disputa pela compra de 30% das ações da Rede TV! do vice-presidente Marcelo de Carvalho. O grupo Venevision, braço venezuelano da Cisneros Group of Companies, entrou no páreo. A negociação, mediada pelo BTG Pactual, é da ordem de centenas de milhões de dólares. A gigante de comunicação Cisneros reúne mais de 70 empresas de mídia, como a Univision, maior canal espanhol nos Estados Unidos. O grupo português On Going também está negociando. Procurado, o empresário recusou-se a comentar o assunto.