chamada_dvd.jpg

 

Atrizes que interpretam Joana D’Arc costumam sofrer nas mãos dos diretores e não foi diferente com a americana Jean Seberg (1938-1979), que se lançou no cinema sob a direção do rigoroso austríaco Otto Preminger em “Joana D’Arc”. O cineasta a obrigava a repetir certos diálogos dezenas de vezes, o que por um lado fazia sentido: ela era uma estreante e o texto vinha com a assinatura de dois gigantes da literatura – Bernard Shaw, autor da peça em que se baseia a história, e Graham Greene, o adaptador. Além dessa dupla, o filme tem entre seus atrativos a fotografia de Georges Périnal, que assinou as imagens de “Sangue de um Poeta”, e créditos iniciais do artista gráfico Saul Bass, que envolve o espectador no drama da jovem camponesa francesa queimada viva.

dvd.jpg