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 Após 14 anos trabalhando como secretária, Débora Monique, 36 anos, foi cursar direito e se tornou consultora. Mas, de tão organizada, ainda lhe sobrava tempo. Decidiu, então, ajudar a pôr em ordem a vida alheia. Depois de um curso na Napo, sigla em inglês para Associação Nacional de Organizadores Profissionais, nos EUA, montou a Organizup e se especializou. À ISTOÉ, ela conta que foi fácil conciliar a vida de consultora com a nova empresa. Hoje, ao preço médio de R$ 90 por hora, cataloga documentos, treina funcionários e supervisiona mudanças.

ISTOÉ – Como é possível organizar um ambiente já caótico?
Débora Monique – É preciso ter foco e desapego. A falta de organização está atrelada ao fato de guardarmos objetos que já não usamos mais.
ISTOÉ – É necessário fazer modifi cações drásticas na rotina?
Débora – Não. Basta estabelecer métodos de organização adaptados a cada estilo de vida.
ISTOÉ – Quais produtos, móveis e acessórios podem ser úteis?
Débora – Cabides de todas as formas e tamanhos, caixas, etc. Há muita novidade. Mas vale customizar.A caixinha de perfume de ontem pode virar uma caixa de lenços hoje.
ISTOÉ – O excesso de organização pode ser prejudicial?
Débora – Sim. Organização requer bom-senso, foco, criatividade e método. Listas enormes só atrapalham.

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