Morreu o astro Compay
Compay Segundo foi um dos maiores astros da música cubana. Mas, apesar de sua importância como cantor e compositor, ele passou boa parte de sua vida esquecido pelo público. Compay foi autodidata, aprendeu a tocar violão e clarinete de ouvido e ainda na adolescência inventou o amónico – instrumento próprio para as melodias regionais. Após a revolução de 1959, que levou Fidel Castro ao poder, Compay deixou a música de lado e passou a trabalhar como enrolador de charutos, agricultor e barbeiro. O estrelato só veio em 1999 com o projeto Buena Vista Social Club, capitaneado pelo guitarrista americano Ry Cooder. Do trabalho resultou um disco, um filme e inúmeras turnês. Compay morreu em Havana aos 95 anos, devido a uma insuficiência renal, no domingo 13.

Quase um século de jazz

Foram mais de sete décadas tocando com as big bands. O saxofonista Benny Carter foi um dos maiores arranjadores da história do jazz e teve as suas composições interpretadas por Peggy Lee, Billie Holiday, Ray Charles, Milles Davis, Ella Fitzgerald e Glenn Miller. Entre os seus maiores sucessos estão Blues in my heart e When lights are low. Ele dedicou o final de sua carreira a trabalhos para cinema e tevê. Morreu em Los Angeles, aos 95 anos, de causa não revelada. No sábado 12.

O adeus da rainha da salsa

Morreu nos EUA, na quarta-feira 16, a cantora cubana Celia Cruz, conhecida nos anos 60 como a rainha da salsa. Estava com 78 anos e sofria de câncer no cérebro. Com a carreira repleta de discos de ouro e prata, Celia Cruz gravou mais de 70 álbuns. Entre os seus parceiros de gravação estão Dionne Warwick, Patti Labelle, David Byrne e Gloria Estefan.

Transplante inédito no Brasil

Uma equipe de sete cirurgiões realizou na quarta-feira 16 em Campina Grande do Sul, no Paraná, um transplante de pâncreas inédito no País. A dona-de-casa Gelcy Trentin, 49 anos, diabética, recebeu parte do pâncreas de sua filha, a professora Telma Trentin, 27 anos. Segundo os médicos, todos os outros 130 transplantes de pâncreas entre pessoas vivas realizados até hoje haviam acontecido nos EUA.

O futebol perde o seu olho vivo

Morreu na madrugada da quarta-feira 16 em São Paulo, aos 66 anos,
de causas não reveladas, o jornalista mineiro Roberto Silva. Foi um
dos primeiros repórteres de campo do Brasil – o grande tira-teima
do futebol dos anos 60, quando surgiam dúvidas nos lances. Por isso ganhou o apelido de “Olho Vivo”. Trabalhou nas rádios Cultura, Bandeirantes e Excelsior.

Morreram

a cantora Elisabeth Welch, uma das grandes interpretes de Cole Porter, Jerome Kern e Noel Coward. Em Londres, de causa não revelada, aos 99 anos. Na quarta-feira 16.

Roberto Bolaños, escritor chileno, autor dos premiados Sensini e Los Detectives Salvajes. Em Barcelona, de complicações hepáticas, aos
50 anos. Na quarta-feira 16.

Concedida

pelo Superior Tribunal de Justiça prisão domiciliar ao juiz Nicolau dos Santos Neto, preso desde dezembro de 2000 na Casa de Custódia da Polícia Federal, em São Paulo. Ele é acusado de desvio de verbas na construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho. A defesa do juiz, que tem 74 anos, alegou que ele sofre de problemas de saúde, hipertensão e depressão. Em Brasília. Na sexta-feira 18.

De volta ao Rio de Janeiro

Chegou ao Rio de Janeiro na quinta-feira 17 para se submeter a tratamento médico Wagner dos Santos, 32 anos. Ele foi testemunha da chacina da Candelária, ocorrida há dez anos, quando oito garotos de rua foram mortos a tiro. Wagner mora hoje na Suíça. Depois de um atentado, ele ficou com os movimentos do lado esquerdo do corpo limitados.

Arcebispo esfaqueado

O arcebispo de Vitória, dom Silvestre Scandian, 72 anos, foi esfaqueado na quinta-feira 17 pelo professor aposentado Robinson Sant’Ana, que foi preso. Conhecido defensor dos direitos humanos, dom Silvestre foi hospitalizado e recebeu alta na sexta-feira 18. Sant’Ana disse que o ataque foi inspirado pela Bíblia.

ISTOÉ

O diretor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Yoshiaki Nakano, e o seu assessor, Alberto Morelli, visitaram ISTOÉ onde foram recebidos pelo editor e diretor responsável da Editora Três, Domingo Alzugaray