O psiquiatra paraense José Paulo Oliveira saltou de pára-quedas pela primeira vez há cinco meses, quando completou 60 anos. Ele quis testar na pele a prática que já aconselhou a 17 de seus pacientes, muitos deles dependentes químicos ou portadores de depressão reativa, fobias, stress e timidez. Oliveira explicou a ISTOÉ como funciona o seu método terapêutico de queda livre a uma altitude de cinco mil metros.
ISTOÉ – Por que o salto funciona?
Oliveira
– É como uma morte seguida de um renascimento.
ISTOÉ – Pode ser usado em síndrome de pânico e acrofobia?
Oliveira
– Sim. Mas é necessário um preparo prévio com terapia. Às vezes indico ansiolíticos.