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A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que investimentos e programas estratégicos para o governo, como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), serão poupados do corte orçamentário de R$ 50 bilhões, chamado pela nova administração de "consolidação fiscal".

A presidente não especificou quais projetos serão cortados – a equipe econômica pretende fazer a divulgação nesta semana. "Nossos cortes orçamentários, os R$ 50 bilhões, preservaram o investimento. Nós estamos, sim, fazendo uma consolidação fiscal", declarou Dilma no encontro com governadores do Nordeste.

Na Carta da Barra dos Coqueiros, divulgada ao fim do encontro, os governadores demonstraram preocupação com os cortes. "O Nordeste não pode parar. O contingenciamento orçamentário não pode pôr em risco investimentos e os programas sociais que são estratégicos e prioritários para a região", diz o texto.

Dilma disse que o corte a ser promovido neste ano difere do realizado em 2003, primeiro do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Em 2003, o Brasil tinha uma taxa de inflação fora do controle, que não é o caso atualmente. Estamos dentro da margem estabelecida (pela meta de inflação), de dois pontos acima dos 4,5%. Não tínhamos US$ 300 bilhões de reservas, como temos hoje. Nem tampouco um nível e projeto de investimento em que todos – investimento público e privado – mantiveram patamar de crescimento", afirmou.

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