“Ninguém sabe o que é sair do próprio baile de formatura com o vestido todo ensanguentado. E esse sangue ser de seu pai.” A frase desesperadamente dramática é de Carla Rodríguez Ribeiro.
Motivo: seu pai, Helio de Souza ribeiro, 52 anos, saiu um instante do salão do baile de formandos para fumar (a festa acontecia em São Paulo, no Expo Barra Funda). A partir daí há três versões: Helio morreu (após três dias na UTI) porque um bloco de concreto teria se desprendido do edifício e caiu sobre ele; Hélio morreu porque o bloco de concreto que o atingiu teria sido atirado por seu próprio filho envolvido numa briga – o filho o atirara e involuntariamente ferira o pai; Helio morreu porque uma terceira pessoa, que não o filho, seria o responsável pelo arremesso do bloco.
Seja qual for a versão correta, é mais do que justificável a desesperada fala da filha Carla.