Acampar ainda é para temperamentos livres e aventureiros. Mas a tolerância ao desconforto, antes imprescindível, perdeu espaço para a tecnologia. Basta garimpar os melhores produtos. Há aparelhos de GPS específicos para a prática do camping, como o Dakota 10, da Garmin, que permite o mapeamento de todas as coordenadas e dificuldades da aventura. Ele é legível sob a luz solar e resistente à água. Os sistemas de posicionamento globais também integram a experiência ao ar livre com a internet. Um reflexo disso é a popularização do “geocaching”. Aventureiros escondem um “tesouro” e, com um GPS, publicam as coordenadas em redes sociais para que outros saiam à procura das riquezas escondidas. Também itens clássicos estão mais sofisticados. A barraca da Trilhas e Rumos, para quatro pessoas, vem com porta-trecos, deixando espaço livre para seus ocupantes. O canivete suíço da Victorinox permite cortar vidros e cabos com facilidade. Para acampamento itinerante, o saco de dormir da Quechua é inflável e portátil. Vale também levar o bom-senso. Sacos de lixo sempre à mão e a montagem da barraca longe de fontes de água fazem do acampamento uma experiência sustentável.

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