Paulo_Lima03.jpg

 

 

 

Titular deste espaço, o editor Paulo Lima vê coisas que pouca gente enxerga. Não é acaso a escolha de “Olhar” como título para a coluna que ele assina, há um ano, na ISTOÉ. Atento observador do mundo à sua volta, despido de preconceitos e munido de um raro espírito inovador, mistura-se às mais variadas tribos e decifra seus costumes e símbolos, transformando-os em informação diferente e atraente para qualquer leitor. Foi assim que fez de “Trip” uma revista que muitos definiam como veículo para o gueto de surfistas, uma espécie de porta-voz de uma geração. E a partir dela, em parceria com o sócio Carlos Sarli, criou uma empresa de respeito no mercado editorial. Esse modo inquieto e instigante de olhar o mundo moldou a relação de Paulo com ISTOÉ, iniciada bem antes de se materializar nestas páginas. É o “Olhar” de Paulo Lima que se destaca em um anúncio de ISTOÉ publicado numa edição de 1999 de “Trip”. A peça – parte de uma campanha institucional com testemunhos de personalidades de diversos e relevantes segmentos, como Paulo Coelho, Fernanda Montenegro, Lobão, entre outros – abre aspas para o editor: “Informação sem contexto valerá cada vez menos.” Aqui e em suas revistas, Paulo não publica apenas fotos com palavras. Ele dá valor à tinta e ao papel.

 

Por Caco Alzugaray e Luiz Fernando Sá