Quando Cesare Battisti achou que finalmente ganharia a liberdade, teve suas expectativas frustradas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso. O alvará de soltura foi negado na quinta-feira 6 e a novela segue. Peluso passou ao antigo relator do caso, ministro Gilmar Mendes, o imbróglio da decisão de soltá-lo. Mendes só retorna do recesso em fevereiro. Até lá, Battisti segue preso em Brasília. Quem ganha tempo são os que estão do outro lado do Atlântico, na Itália. Apesar de a Advocacia- Geral da União informar que não há recurso possível, os italianos pretendem recorrer à Corte Internacional de Justiça, em Haia. E protestam. Desde que o ex-presidente Lula decidiu pela não extradição do italiano, no último dia 31, começaram a ocorrer manifestações nas ruas de Roma, principalmente em frente à embaixada brasileira (foto).


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias