A disposição da presidente Dilma Rousseff, expressa em seu discurso de posse, de “estender as mãos” à oposição não ficará apenas na retórica. Interlocutores da presidente disseram, ao longo da semana, que ela deseja manter uma relação de civilidade com o ex-governador de Minas Gerais, senador Aécio Neves (PSDB), principal expoente da oposição no Congresso a partir deste ano. Caberá ao ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, manter os canais de diálogo sempre desobstruídos. Apesar de Aécio ter adotado um discurso mais duro em relação ao governo depois de eleito senador, o Palácio do Planalto acredita que o político mineiro será um adversário “leal”.