Pode estar chegando ao fim a disputa pelos bens de Amador Aguiar, o fundador do Bradesco. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na
semana passada, validar o testamento deixado pelo empresário. No documento, ele destinou toda a sua herança, cerca de R$ 150 milhões, para sua segunda mulher, Cleide de Lourdes Campaner  Aguiar. Os netos do primeiro casamento de Aguiar discordaram. Disseram que o avô não estava em “perfeita sanidade mental” quando refez seu testamento. O STJ entendeu que as provas apresentadas pelos netos não provam a “insanidade” de Aguiar. O fundador do Bradesco morreu aos 86 anos, dos quais passou oito casado com Cleide. Cabem recursos à decisão, mas a questão não poderá subir ao Supremo Tribunal Federal por não envolver matéria constitucional.