Várias empresas multinacionais com negócios no Brasil estão à espera do resultado das eleições para defi nir seus planos de investimento. No board dessas corporações a crença é de que o País se converteu no melhor mercado para suas apostas em 2011, mas, dependendo de
quem for eleito, as inversões serão adiadas. A razão é clara: uma eventual vitória de Dilma garante a continuidade da política econômica e a aprovação dos projetos será imediata. No caso de Serra, que já falou em mudanças na política econômica, as empresas vão segurar os investimentos até que ele aponte quem será sua equipe e como pretende mexer em um modelo vencedor de crescimento. Calcula-se que esse processo possa levar seis meses. Aí pode ser tarde demais para desengavetar os planos. É o chamado “risco Serra”.


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