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Não, o empresário paulista Marcus Elias, dono do fundo de investimentos Laep, que administra a Parmalat do Brasil e agora mira na Daslu, não largou tudo para ir morar num mosteiro tibetano, como na história do best-seller “O Monge e o Executivo”, de James C. Hunter. Mas, desde que conheceu o lama Gangchen Rimpoche, líder religioso do Tibete, há quatro anos, ele não toma decisões importantes sem ouvir o monge, que na hierarquia do budismo tibetano é a reencarnação do grande médico. “Não sou budista, sou lamista. Ele é meu grande conselheiro”, diz Elias, que em julho viajou pelos mosteiros do Tibete com o religioso e pretende voltar em novembro. Desde então, o empresário tornou-se o grande apoiador da Fundação Lama Gangchen no Brasil. Elias investiu mais de R$ 10 milhões na construção do maior templo do budismo tibetano, em Campos do Jordão. Erguido num terreno de sua propriedade, com 30 mil m2 de área construída, o belo templo redondo, envolto em paredes de vidro, oferece 5 mil m2 para meditação. Também construiu uma sede em São Paulo do Centro de Dharma da Paz (www.centrodedharma.com.br) e também doou outro imóvel paulistano para um centro de reiki, ministrado por seguidores do monge. O empresário e o lama se encontram no domingo 17 na sede do centro de Dharma em São Paulo, onde haverá uma cerimônia de consagração dos imóveis doados. A cerimônia, segundo o budismo, visa manter e potencializar a energia de paz e cura que purifi ca as negatividades e a poluição do planeta. No sábado 23, eles seguem para o templo em Campos do Jordão. O monge, que foi companheiro de cela do líder chinês Deng Xiao Ping, que sucedeu Mao Tsé-tung, fi ca no Brasil por três semanas.