Uma das principais queixas dos ufólogos brasileiros, os estudiosos das manifestações extraterrestres, é a falta de informações oficiais sobre supostos casos ocorridos em território nacional. Nos próximos dias, um documento com 14 mil assinaturas será enviado à Presidência da República e ao Comando da Aeronáutica para solicitar a abertura dos arquivos secretos que os ufólogos garantem existir. O documento foi concluído no último final de semana em Conservatória, na serra fluminense, durante o I Debate aberto sobre a presença extraterrena, promovido pela Associação Fluminense de Estudos Ufológicos (Afef).

Os estudiosos solicitam às autoridades federais explicações sobre alguns dos mais obscuros casos envolvendo manifestações sobrenaturais no País. Entre eles, o famoso ET de Varginha. Em 1996, os moradores da cidade mineira relataram a presença de supostos alienígenas na região, que teriam sido capturados por militares. E por isso nunca mais se ouviu falar neles, segundo os crédulos. Para Marco Antônio Petit, presidente da Afef, em países como México e Chile há colaboração entre civis e militares para divulgar fatos semelhantes. “Esses países nos passam muitos documentos secretos”, diz.

O evento sideral foi marcado pelo depoimento de pessoas que afirmam ter vivido experiências com alienígenas. O ex-caminhoneiro carioca Elias Seixas, 61 anos, por exemplo, diz ter sido abduzido por ETs em 1980, quando voltava de Serra Pelada, no Pará. “Uma luz forte pairou sobre meu caminhão, me levantou do chão e me levou à presença de três seres, que colheram meu sangue e meu esperma”, lembra. Os ETs, com dois metros de altura, braços longos, globo ocular e dentes lilases, teriam dito ao caminhoneiro, através de um aparelho tradutor, que estavam na estação orbital entre Marte e Júpiter para fazer experiências biomédicas. Na maioria dos relatos, os ETs são pacíficos. “A filosofia deles é a liberdade, eles desejam a evolução da raça humana”, afirma o estudioso carioca Orlando de Souza Barbosa Jr. Acredite quem quiser.