“Colar” em provas escolares, quando se é criança ou adolescente, é considerado pela psiquiatria um forte indicativo de possível transtorno de conduta, na juventude, e transtorno da personalidade antissocial, na vida adulta. Prova disso é que a Classifi cação Internacional de Doenças (CID-10) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) abrem capítulos específi cos para a “cola”. Agora, pesquisadores americanos do Josephson Institute of Ethics corroboram essa tese num dos mais exaustivos estudos, que analisousete mil jovens: quem cola tem quatro vezes mais chances de enganar o chefe quando se tornar um profissional, três vezes mais chances de não devolver um eventual troco a mais na compra de um produto, além de apresentar forte tendência para mentiras e burla de dados e informações.