Dois pesquisadores americanos deram base científica a uma das mais conhecidas passagens da “Bíblia”: aquela que se refere à suposta abertura do mar para que o profeta Moisés e seus seguidores conseguissem atravessá-lo na fuga do Egito. Diz o Antigo Testamento que nesse momento soprava “um forte vento do leste”. Pois bem: Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiqing Han, da Universidade do Colorado, mergulharam anos a fio no estudo desse fenômeno. Asseguram que ventos de mais de 100 km/h varreram a desembocadura do rio Nilo por 12 horas consecutivas, abrindo uma passagem de cerca de 3,2 km de comprimento e quase 5 km de largura – foi por aí que o povo passou, segundo a “Bíblia”, em 1250 a.C. Detalhe importante: os cientistas garantem que não foi o mar Vermelho que se abriu, mas um grande e raso braço do rio Nilo – com somente dois metros de profundidade, a ponto de os ventos “empilharem” a água.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias